Agronegócio

CNA e entidades do agro apresentam prioridades para reforma tributária

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Brasília (05/04/2022) – O chefe da Assessoria de Relações Institucionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nilson Leitão, apresentou ao senador Roberto Rocha (PTB/MA), as pautas prioritárias para o agro na proposta de reforma tributária que tramita no Senado Federal (PEC 110/2019). Rocha é o relator do tema na Casa. 

A proposta deve ser debatida nesta quarta (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Nilson lembrou que o setor é favorável a uma reforma tributária, mas defendeu que o novo texto garanta segurança jurídica, não aumente a carga tributária e que não inviabilize cadeias econômicas. 

Uma das principais reivindicações do setor é de que o texto assegure, a exemplo do que ocorre em outros países produtores de alimentos, que a produção, a industrialização e a comercialização de alimentos tenham um tratamento diferenciado, a fim de garantir alimentos mais baratos à população brasileira. 

“O acatamento da regra determinará o futuro dos alimentos, sendo premissa básica para a garantia alimentar dos brasileiros no futuro”, afirmou Leitão. Em março, a CNA, juntamente com 40 entidades do Instituto Pensar Agro (IPA), apresentou um manifesto aos senadores, apontando todas as preocupações técnicas do setor sobre a proposta. 

Durante o encontro de hoje, foi solicitado novamente à equipe técnica do relator o acatamento dos pontos fundamentais para que o setor tenha condições de apoiar o texto ainda na CCJ. Na avaliação das entidades que compõem o IPA, o relatório que deve ser votado nos próximos dias possui vários pontos de insegurança jurídica para o setor agropecuário, com reflexos para a população, o que justifica a necessidade de ajustes no texto. 

Também participaram do encontro os senadores Zequinha Marinho (PL-PA) e Chico Rodrigues (DEM/RR), o presidente da Unica, Evandro Gussi, o diretor executivo da VivaLácteos, Gustavo Beduschi, o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, a coordenadora de Relações Institucionais da CNA, Maísa Barbosa, 
o consultor tributário do IPA, Eduardo Lourenço,  e as equipes técnicas do IPA e do gabinete do senador Roberto Rocha.  

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Fonte: CNA Brasil

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Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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