Agronegócio

Comissão Especial Semeadoras do Agro prepara Plano de Trabalho

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Na última segunda-feira (11/04), foi realizada a reunião da Comissão Especial Semeadoras do Agro, formada no âmbito da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). Na pauta, o destaque ficou para apresentação de propostas para o Plano de Trabalho Anual, com sugestões de todas as 16 participantes, entre integrantes da diretoria da entidade e de Sindicatos Rurais do Estado.

A reunião foi aberta oficialmente por Tirso Meirelles, vice-presidente da FAESP, que mencionou a satisfação do presidente Fabio Meirelles de concretizar essa iniciativa, que fazia parte de seus projetos há anos. “Ele está muito feliz em relação a esta Comissão, que vem demonstrando alta produtividade no sentido de criar um objetivo maior e, principalmente, de levar os conceitos prioritários do empreendedorismo para as mulheres do campo. O encontro de hoje é um passo importante, pelo fato de a Comissão concretizar seus objetivos intrínsecos. O Sistema FAESP/SENAR-SP irá criar todas as condições necessárias para que esse Plano de Trabalho seja concretizado”, declarou.

Coordenadora da Comissão, Adriana Menezes, diretora primeira-secretária da FAESP, expôs as finalidades e objetivos do grupo, de acordo com o que consta em seu estatuto. “Hoje, queremos fazer este acolhimento e colocar para vocês quais são os objetivos de nossa Comissão, que é transversal porque atravessa todas as demais Comissões Técnicas da Federação, posto que em cada região do Estado, aqui representadas pelas mulheres que atuam nos Sindicatos Rurais, existem diferentes cadeias produtivas. Nosso objetivo é congregar mulheres direta ou indiretamente ligadas ao campo para subsidiar a FAESP na implantação de ferramentas de valorização e empreendedorismo das mulheres do campo, por meio de propostas e de políticas públicas que venham a reduzir as desigualdades de gênero na sociedade brasileira, fortalecendo a economia criativa e o aprimoramento da nossa atividade”, ressaltou Adriana.

Na sequência, as participantes trouxeram sugestões diversas sobre pautas que podem ser incluídas no Plano de Trabalho anual da Comissão. Entre as propostas está a possibilidade de apresentar palestras sobre empreendedorismo, economia criativa e outros temas, visando ao fortalecimento o empoderamento das produtoras rurais. Outras sugestões giraram em torno do trabalho que cada Sindicato Rural vem desenvolvendo em suas respectivas regiões, e que engloba, desde o auxílio a mulheres em situação de risco, como refugiadas, por exemplo; a criação de mecanismos de apoio para mães que trabalham no campo; a flexibilização de financiamentos, tendo em conta um número cada vez maior de mulheres que estão à frente da administração dos negócios; e a criação de cursos focados em gestão e finanças para essas mulheres busquem o aprimoramento. “Estamos aqui para receber de vocês todas as contribuições que puderem dar, no sentido de que nossa Comissão possa trabalhar e devolver a cada região as soluções e respostas para suas demandas”, declarou a coordenadora da Comissão.

“Hoje já existem algumas linhas de crédito cujo custo financeiro é mais barato e elas capacitam e fazem o pequeno produtor ter acesso tanto para iniciar quanto para fortalecer o seu negócio. Minha sugestão é trazer algumas dessas linhas de crédito para que as pequenas produtoras possam fortalecer seus negócios. Esta seria uma bandeira muito importante de trabalho”, destacou Juliana Canaan, gerente do Departamento Jurídico da FAESP.

Outro ponto importante abordado da reunião foi a participação crescente das mulheres nos programas oferecidos pelo SENAR-SP, nos últimos dois anos. Elas já somam 50% do total de alunos atendidos. “Estou anotando todas as sugestões e muitas já fazem parte daquilo que nós iremos apresentar em nossa reunião da qual a doutora Adriana participa todas as quartas-feiras”, lembrou Jair Kaczinski, Gerente Técnico do SENAR-SP.

Visita a Dubai e Agrishow

A reunião também contou com a apresentação do relatório da missão ao 1º Fórum Internacional da Virada Feminina, promovido pelo Conselho Superior Feminino (Confem) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), pelo SEBRAE-SP e por instituições oficiais dos Emirados Árabes Unidos. O evento aconteceu em Dubai, de 18 a 25 de março, com a participação da coordenadora da Comissão Semeadoras do Agro, da FAESP. “Eu acredito que o resultado dessa missão foi muito positivo para os produtores rurais do Estado de São Paulo e do Brasil, para a FAESP e também para a nossa Comissão”, declarou a coordenadora.

Fechando a pauta da reunião, foi anunciada uma reunião da Comissão a ser realizada no próximo dia 28, durante a Agrishow, que acontecerá em Ribeirão Preto. A proposta é levar para o encontro um balanço do que foi discutido e a posição sobre o andamento das pautas. “É com muita gratidão que encerramos hoje esta reunião, e o faço em nome do doutor Fábio Meirelles, que fez os primeiros movimentos para que essa Comissão existisse. Parabenizo a todas vocês e espero receber novas demandas para que possamos continuar trabalhando juntas pelas produtoras rurais, pela FAESP e pelo agronegócio paulista e do Brasil”, conclui Adriana.

Outras informações acesse o Portal FAESP/SENAR-SP

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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