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Comitiva do CNJ e representantes do GMFs conhecem o método Acuda

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A foto mostra o juiz Lanfredi falando a uma plateia, na Acuda.

A ousadia de uma instituição para buscar métodos revolucionários de reinserção de reeducandos na sociedade já reverberava em encontros nacionais, mas era preciso conferir de perto o trabalho da Acuda- Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso, por isso no 3º Encontro Nacional dos GMFs que ocorreu em Porto Velho na semana passada, incluiu a visita ao local pelos participantes do evento.

“É um espaço de redenção, não apenas pelo cumprimento da pena em si, mas pela libertação que surge da alma de pessoas que entenderam o que são e representam para si próprias e a partir de então se liberam para compreensão do sentido para o que elas fazem para outras pessoas, no convívio com o mundo. Não se trata de uma realização simples, é algo bastante sofisticado, porque nós estamos buscando nessa metodologia formas de uma terapia penal, diria até extravagante, mas extremamente eficiente para o cumprimento de uma pena”, disse o juiz auxiliar da presidência do CNJ e coordenador do Departamento Nacional de Fiscalização dos Sistema Carcerário, Luís Lanfredi, sobre o que viu.

A colagem mostra vários momentos da visita, nas diferentes terapias e oficinas da Acuda.

Além dele, outros representantes do DMF e CNJ, como o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Otávio Augusto de Almeida, que fez questão de conversar com os integrantes de Bizarrus, que faziam mais um ensaio da peça. Na noite anterior à visita o espetáculo foi apresentado aos visitantes e por isso não faltou assunto. “Vocês estão de parabéns pelo trabalho, de alto nível e de grande repercussão humana”, opinou ao se dirigir ao grupo de atores.

A comitiva visitou também as oficinas de reiki, massagem ayurvédica, ventosas, aromaterapia, artesanato de argila, tapeçaria, oficina mecânica, padaria, entre outras atividades ofertadas na Acuda.

Impressões

O espaço humanizado, com oficinas que trabalham o indivíduo internamente e ainda propondo uma interação e o compartilhamento ao invés do isolamento e da exclusão foram aspectos que impressionaram os visitantes.

“É uma situação especial que rompe com paradigmas, com maneiras de se tratar o preso, o condenado, que são heterodoxas. Fico muito impressionada com o que eu estou vendo, com o que já tinha ouvido muito falar da Acuda, sobretudo de seus produtos e resultados, do qual Bizarrus é apenas uma dessas expressões.  Efetivamente um modelo sofisticado de recuperar a alma, e pela alma chegar a um padrão de reconciliação dessas pessoas com a sociedade”, reforçou Lanfredi ao observar que muitas vezes se aposta na ressocialização ou a reinserção sem mesmo ter compreendido o que é a socialização ou mesmo a inclusão.

A colagem de fotos mostra a comitiva nos espaços da Acuda e no galpão de ensaio de Bizarrus, conversando com os atores.

“Essas pessoas vêm de experiência de exclusão, e é justamente a chave do que a Acuda trabalha para ser vencida de dentro para fora. Primeiro, você cativa, você conquista pessoas pelo que ela compreende de si própria. Não adianta trabalhar as interferências externas sobre determinado indivíduo se ele não se entende enquanto parte dessa mesma sociedade. Que não se vê como alguém que pertence a essa mesma sociedade. E a Acuda nos viabiliza isso, a promoção do cumprimento de pena rompendo com todos os dilemas e harmonizando todos os desafios que conspiram para uma segurança melhor de todos”, finalizou o supervisor do DMF.

Assessoria de Comunicação Institucional 

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Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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