Agronegócio

Custos da soja em Mato Grosso sobem impulsionados pelos fertilizantes

Agronegócio

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou novos dados que apontam para um aumento nos custos de produção da safra de soja 2024/25 em Mato Grosso. Segundo o levantamento, o custo estimado por hectare subiu 0,54% em junho, alcançando R$ 3.983,89.

A principal responsável por esse incremento é a alta nos preços dos fertilizantes e corretivos. Os macronutrientes, essenciais para a nutrição das plantas, registraram um aumento de 1,31% em relação ao mês anterior. Essa tendência de alta nos insumos agrícolas tem pressionado os custos de produção e gerado preocupação entre os produtores.

O Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba todos os gastos diretos com a produção, também apresentou alta de 0,44% no período, atingindo R$ 5.511,79 por hectare. Para cobrir esse custo, o produtor mato-grossense precisará negociar sua produção a um preço mínimo de R$ 95,08 por saca de 60 kg, ou então alcançar uma produtividade de pelo menos 52,96 sacas por hectare.

Desafios e Perspectivas

Os dados do Imea evidenciam os desafios enfrentados pelos produtores de soja em Mato Grosso. A alta nos custos de produção, aliada à incerteza em relação aos preços de mercado, exige um planejamento cuidadoso e a adoção de tecnologias que otimizem a produção e reduzam os gastos.

Para garantir a rentabilidade da atividade, os produtores precisarão buscar alternativas para reduzir os custos, como a utilização de fertilizantes mais eficientes, a adoção de práticas de manejo sustentável e a negociação de melhores condições de crédito. Além disso, a diversificação da produção e a busca por novos mercados podem contribuir para mitigar os riscos e aumentar a renda dos agricultores.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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