Agronegócio
De olho nas tendências do meio rural, SENAR-SP começa a desenvolver Curso de Artesanato com Fios Variados – Macramê
Agronegócio
As técnicas artesanais na produção de peças feitas com matérias-primas e de utilidades variadas, possuem uma longa história que remonta há milênios. Nesse longo caminho repleto de riquezas culturais, surgiu a oportunidade de produtores, trabalhadores rurais e seus familiares aumentarem seus ganhos com produtos variados.
Com o desenvolvimento das atividades de artesanato, surgiram novas demandas vindas do público rural e, também, de participantes do Programa Bordando e Tecendo a Arte no Meio Rural: aprendizado da técnica de Macramê, pois essa técnica irá enriquecer as peças que aprenderam a confeccionar, aumentando seu valor. “É mais uma atividade para as pessoas conhecerem a questão da arte e a cultura por trás dessa técnica e obterem outras fontes de renda”, afirma Isabela Pennella, técnica da Divisão de Promoção Social.
Em vista disso, o SENAR-SP está desenvolvendo o Curso Artesanato com Nós de Fios Variados – Macramê, que consiste na tecelagem manual com uso de nós variados e franjas, produzindo de diversas formas que resultam em artefatos decorativos e utilitários.
“O curso leva o produtor a ter gosto pela técnica e desenvolver a arte. Diferentes pessoas descobrirão, com nós diferenciados, a se organizar antes de começar a tecer, aprendendo a ser, a conviver, a conhecer e a fazer”, ressalta Eva Chaves, propositora do projeto e psicopedagoga. “É a coisa mais gostosa para eles quando tem cursos que gostam.”
O objetivo desse novo curso é a confecção de peças decorativas e utilitárias (painel, suporte de plantas, entre outros) e de acessórios (cintos, pulseiras, colares etc.). Ainda, a produção pode ser vendida e gerar uma opção de renda, visto que peças em macramê têm alto valor no mercado.
“É uma excelente inciativa, pois acompanha as necessidades do público que, assim como o SENAR-SP, está antenado às tendências do mundo, além de capacitar milhares de pessoas no Estado de São Paulo”, declara Jamile Uebe, artista-plástica, instrutura do SENAR-SP e autora da cartilha.
Outras informações acesse o Portal FAESP/SENAR-SP
Agronegócio
“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas
O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).
A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.
Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.
Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.
A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.
Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.
Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.
Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.
Fonte: Pensar Agro
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