Brasil
De quem são aquelas ligações que desligam na cara?
Brasil
Seu telefone toca em diversos horários e dias da semana, mas, misteriosamente, ninguém está do outro lado da linha quando você atende. Essa é uma situação muito comum, principalmente para quem ainda tem telefone fixo.
Após descartar as hipóteses mais óbvias –as de que houve uma falha no aparelho ou alguém ligou por engano e ficou com vergonha–, apelamos para explicações mais insólitas: seria o autor das ligações um stalker psicopata? Um fantasma tentando entrar em contato? Infelizmente (ou felizmente), a realidade é um pouco menos emocionante do que isso.
Provavelmente, seu telefone toca e depois fica mudo devido a um sistema de telemarketing, construído para atingir a maior quantidade possível de consumidores.
Esse sistema disca automaticamente para contatos definidos por um mailing, seja para cobrança ou venda de produtos. Quando você atende, a chamada é direcionada a um atendente.
Em certas campanhas, porém, com a intenção conseguir maior eficiência, empresas ligam para vários números ao mesmo tempo. Desta forma, os profissionais de telemarketing têm pouco tempo ocioso e, enquanto falam o cidadão que atendeu primeiro, ignoram os outros.
Eles acabam programando para ligar para toda a base, sem critérios, e discando para vários números ao mesmo tempo
Adriana Arsenio, presidente da Arsenio Consultoria, especialista em melhoria de modelos de gestão
Segundo Arsenio, algumas empresas acreditam que, disparando muitas ligações, estão aproveitando melhor o tempo dos atendentes. “Algumas vezes ligam para o mesmo número várias vezes no mesmo dia, oferecendo produtos e serviços que não estão disponíveis para aquele perfil.”
Ou seja, muitas ligações para poucos atendentes resultam em uma grande quantidade de pessoas recebendo ligações mudas ou que deixam o consumidor com a sensação de que bateram o telefone na cara.
Mesmo com tecnologia avançada para selecionar o perfil dos clientes e realizar essas múltiplas ligações, a taxa de abandono e queixas é alta.
Segundo a Teclan, empresa brasileira de comunicação entre empresas e clientes, a “taxa de abandono” delimita a “quantidade de ligações perdidas em decorrência de filas no atendimento”. Enquanto a “taxa de contato” se refere ao percentual de ligações atendidas do mailing. Não há, no Brasil, regras que regulamentem o limite de taxa de abandono.
Em São Paulo, a Lei 13.226/08 instituiu o “Cadastro para o Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing”. Nele, você coloca seu número de telefone (fixo ou celular) na lista e as empresas não podem mais te ligar.
Outros Estados possuem leis semelhantes que permitem bloquear esse tipo de chamada. As exceções são as entidades filantrópicas e as pessoas físicas, que podem continuar ligando, mesmo nos números bloqueados.
“A lei do Procon visa a evitar os contatos excessivos, porém o controle é realizado pelo número de telefone”, diz Arsenio. “Algumas empresas apostam em ‘armadilhas’. Por exemplo, tentar vender um produto com um script em que o operador alega que aquele consumidor foi ‘sorteado’, premiado ou algo assim, na tentativa de maquiar a venda.”
Em 2012, a Anatel determinou que exista para o consumidor a possibilidade de cancelamento de publicidade das operadoras de telefonia móvel. Portanto, se um serviço de telemarketing te importuna, procure o órgão de defesa do consumidor de seu Estado e preste queixa. Serviços e produtos são aprimorados quando respeitam o consumidor.
UOL
Brasil
Rui Denardin: O que esperar do mercado automotivo em 2025?
Por Rui Denardin – Grupo Mônaco: À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.
Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.
E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.
Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.
Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.
Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.
No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.
O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.
2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!
Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco
Fonte: Auto
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