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Deputado Marcelo Cruz nega que usou recursos públicos em cirurgia estética

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No início da tarde desta quarta-feira (22) o deputado estadual Marcelo Cruz comunicou a imprensa que já está tomando todas as medidas legais cabíveis e necessárias para esclarecer as denúncias supostamente infundadas de fraude em documentos e laudos que teriam sido usados para o reembolso de despesas contraídas em procedimento cirúrgico de natureza estética.

De acordo com o deputado, ele passou por cirurgia estética necessária, mas afirmou que todas as despesas foram pagas com recursos particulares, conforme demonstram transferências bancárias de sua conta pessoal endereçadas ao médico responsável pelo tratamento.

O parlamentar disse ainda que em relação as despesas que foram reembolsadas pela Assembleia, trata-se de outro procedimento, “não estético”, mais eletiva, que visou a intervenção cirúrgica urgente para correção de hérnia e desvio de septo que realizou, e cujo reembolso ocorreu dentro dos padrões da legalidade. “O que ocorreu na data de hoje foi uma lamentável execração pública quanto a minha pessoa, derivada de uma verdadeira confusão de informações lançadas na mídia, que não condizem com verdade, o que por certo será reparado pelas vias judiciais”. declarou.

Por fim, o deputado esclareceu que já se colocou à disposição da justiça e dos órgãos de controle e fiscalização para comprovar todas as despesas que teriam ocorrido. Marcelo Cruz finalizou afirmando que não autorizou nenhum tipo de reembolso médico que esteja fora das normas legais preconizadas pela Assembleia Legislativa de Rondônia.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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