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#DIRETODOPARLAMENTO: Ezequiel Júnior repudia ações de agentes do Ibama executadas em reservas ambientais de Cujubim

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Parlamentar destacou que caminhões e maquinários estão sendo incendiados por servidores do órgão federal

O deputado Ezequiel Júnior (PRB), na sessão desta terça-feira (7) registrou sua reprovação e indignação quanto ao que ele chamou de “atos de covardia” cometidos por agentes do Ibama em áreas de reserva ambiental do município de Cujubim.

O parlamentar apresentou em slides, fotos de maquinários e caminhões em chamas enquanto agentes do órgão federal fazem pose para o registro. A ação, segundo o deputado, estaria amparada pelo Decreto Federal nº 6514/2008.

“Isso é um tapa na cara do povo, do Estado. É rasgar a Constituição, que no seu Artigo 5º, trata das garantias e direitos fundamentais de cada cidadão. Não existe decreto nenhum que possa estar acima da nossa Carta Magna”, declarou Ezequiel.

O parlamentar alertou para a ação do Ibama que estaria levando miséria e terror a Cujubim. Ezequiel Junior repudiou a atitude do órgão e disse que estaria cometendo um crime ao não respeitar o amplo direito de defesa de um cidadão.

“Não defendo quem extrai madeira de forma ilegal. Os veículos estão dentro de reservas florestais e isso é errado, mas nada justifica esse vandalismo. São bens que custaram suor, trabalho, luta, dinheiro. Esses agentes estão se achando com poder de polícia, de juiz e isso, lamentavelmente, só acontece em um país avacalhado como o Brasil”, enfatizou Ezequiel Junior

O deputado informou que maquinários, localizados fora das áreas de reserva, também estariam sendo incendiados pelos agentes do Ibama. Ezequiel destacou que o atual superintendente do Ibama em Rondônia é uma indicação do deputado federal, Luiz Cláudio (PR).

Ezequiel comparou a desigualdade de punição ao citar que donas de casa são multadas pelo Ibama quando são flagradas queimando folhagens em seus quintais em razão da produção de fumaça e risco de aumentar a proporção da queimada, mas que nada é feito contra os incêndios aos veículos encontrados nas reservas, que provocam fumaça tóxica.

“Até quem comete um crime hediondo tem direito a defesa e com direito a recurso caso seja condenado. Mas os pobres toreiros de Cujubim não estão tendo nenhum direito. Essas fotos são retratos da covardia, do abuso de poder e autoridade desse órgão, que não faz nada por Rondônia. Isso é uma afronta”, argumentou o deputado.

Em aparte, o deputado José Lebrão (MDB) apoiou o discurso de Ezequiel e disse que o ato de vandalismo está sendo cometido por “servidores

despreparados e mal comandados por um órgão, que não respeita a região Norte do país”, frisou.

O deputado Adelino Follador (DEM) também registrou indignação e repúdio diante das ações do Ibama. O deputado Jesuíno Boabaid (PMN), concordou com o posicionamento de Ezequiel Junior e sugeriu a criação de uma lei estadual que proíba ações nos moldes das que estão sendo executadas pelo Ibama. Para Boabaid, o órgão tem condições de fazer a retirada dos bens das áreas e tomar outras medidas que não visem à destruição do patrimônio alheio.

Foto: Gilmar de Jesus

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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