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Economista detalha pontos da reforma da Previdência que ainda geram dúvidas

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Idade mínima, aposentadoria rural e Benefício de Prestação Continuada estão entre os temas comentados por Daniel Xavier.

O economista-chefe da DMI Group, Daniel Xavier,  comenta sobre a proposta de reforma da Previdência apresentada recentemente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Congresso Nacional. Ele também vai detalha pontos que ainda geram dúvidas entre a população.

Após o anúncio da proposta com novas regras para se aposentar, as projeções preveem uma economia de R$1,1 trilhão em 10 anos, após a implantação da reforma. Como todo esse dinheiro pode ser economizado a partir da aprovação de uma reforma na previdência?

“Esse número de R$ 1,1 trilhão é a soma dos recursos que vão ser poupados dentro do sistema previdenciário após a implementação dessas medidas. De forma geral, as medidas propostas pelo governo tornam o critério para a aposentadoria um pouco mais apertada para todo mundo. Isso quer dizer o que? Trabalhar um pouco mais, contribuir um pouco mais e nesse sentido ele gera uma economia de recursos que atualmente acaba impactando as contas públicas”.

Qual foi a principal mudança proposta no texto apresentado pelo Governo? 

“Considerando a regra geral do regime, você vai ter o tempo mínimo de contribuição que atualmente é de 15 anos para homem e para mulher, ele vai passar a ser 20 anos para homem e para mulher. E a idade mínima, que é um conceito que não existe no regime geral atual, ela passa a ser implementada e vai ter que obedecer ao critério de 62 anos para mulher e 65 para os homens, isso em até 12 anos contando a partir de implementação da reforma, ou seja 2032”.

Desde quando começou a se discutir a reforma da Previdência, ainda no governo Temer, que se ouve falar na tal regra de transição. Você pode nos explicar que regra é essa e como ela funciona?

“Até 2032 a gente vai se aposentar com base em uma escadinha de idades mínimas. Essa regra gradual de idades mínimas vai começar com 56 anos para mulheres e 61 anos para homens. Essa idade vai progredindo ao longo do tempo, até atingir 62 e 65 e até estar cumprindo plenamente essas idades mínimas nessa escada gradual”.

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Rui Denardin: O que esperar do mercado automotivo em 2025?

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Por Rui Denardin – Grupo Mônaco: À medida que nos aproximamos do final do ano é natural começarmos a refletir sobre as projeções para 2025. No mercado automotivo não seria diferente. Grandes expectativas já surgem, especialmente diante dos resultados positivos de 2024, marcados pelo aumento das vendas e pela recuperação total do setor no cenário pós-pandemia.

Analisando os fatores que impactam esse mercado, 2025 promete ser um ano dinâmico, repleto de avanços tecnológicos e alinhado às novas demandas do consumidor. Conforme nos preparamos para esse futuro promissor, algumas tendências-chave já estão moldando o setor, e, como um player estratégico, precisamos estar atentos para liderar e inovar.

E uma dessas principais tendências que seguirá em alta é a busca por veículos sustentáveis. A eletrificação continuará sendo o principal motor de mudança, com uma previsão de aumento significativo na participação dos veículos elétricos, não apenas no Brasil, mas em mercados globais.

Isso ocorre devido à redução nos custos de produção de baterias e ao avanço da infraestrutura de carregamento. No Brasil, o crescimento do segmento tem sido impulsionado por incentivos fiscais e subsídios que tornam as soluções híbridas e elétricas mais acessíveis ao consumidor.

Além disso, a busca por sustentabilidade permeia todos os aspectos da vida moderna, inclusive a mobilidade urbana. A produção de veículos elétricos tornou-se mais limpa, com o uso de materiais recicláveis, consolidando a responsabilidade ambiental como um diferencial competitivo.

Apesar das transformações tecnológicas, uma coisa não mudará em 2025: o foco na experiência do cliente. As empresas que conseguem oferecer atendimento excepcional, simplificar processos e garantir um suporte eficiente sairão na frente, conquistando a fidelidade de seus consumidores.

No Grupo Mônaco, valorizamos essa conexão desde a nossa fundação, na década de 1970. Meu pai, Armindo Denardin, ao inaugurar nossa primeira concessionária em Altamira, no Pará, chamava seu empreendimento de “Casa de Amigos”. Esse espírito de proximidade e atenção personalizada, seja para fechar um negócio ou apenas para receber bem quem nos procura, é um legado que mantemos até hoje.

O futuro do mercado automotivo não é apenas sobre tecnologia; é sobre como utilizamos essa tecnologia para melhorar vidas e gerar um impacto positivo no planeta. No Grupo Mônaco, estamos comprometidos em liderar essa transformação, com inovação, excelência e uma visão estratégica que priorize nossos clientes, colaboradores e parceiros.

2025 será um ano para acelerar. Estou confiante de que estamos prontos para essa jornada, que promete grandes conquistas e novas possibilidades para montadoras, concessionárias e, principalmente, para nossos clientes. Que venha o novo!

Rui Denardin é CEO do Grupo Mônaco

Fonte: Auto

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