Eleições

#ELEIÇÕES2018: Acir cobra mais agilidade na pavimentação da BR-319

Eleições

Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza audiência pública interativa para prestar esclarecimentos acerca das obras de manutenção, conservação e recuperação da BR-319, bem como questões relacionadas aos estudos de impacto ambiental necessários para a realização das obras.
À bancada em pronunciamento, senador Acir Gurgacz (PDT-RO).
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

Governo anuncia, durante audiência no Senado,criação de força-tarefa para recapeamento da rodovia

 

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) cobrou dos ministros dos Transportes, Herbert Drummond, da Justiça, Torquato Jardim, e do Meio Ambiente, Edson Gonçalves Duarte, o alinhamento dos órgãos do governo federal para agilizar o licenciamento ambiental e as obras de pavimentação da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus.

“Convocamos esta audiência pública com o objetivo de tentar resolver de uma vez por todas o impasse dentro do próprio governo federal, numa disputa entre DNIT e Ibama, no processo de licenciamento ambiental para reasfaltamento da rodovia, e queremos sair daqui com um acordo e o cronograma para execução das obras”, disse Acir.

O principal resultado da audiência foi anúncio feito pelo ministro dos Transportes de que em 90 dias serão concluídos os estudos de impacto ambiental, que se arrastam desde 2007, ou seja, por 11 anos. Os ministros também anunciaram a criação de uma força-tarefa para acompanhar a situação do recapeamento da BR 319.

O senador Acir Gurgacz destacou reportagem divulgada no último domingo, 02/09, pelo Fantástico, da Rede Globo, em que o repórter Maurício Ferraz percorreu de ônibus os 900 quilômetros da rodovia, há dois meses, ainda no período das chuvas. No percurso que poderia ser feito em 12 horas, ele levou 42 horas, por conta dos atoleiros.

“Nós conseguimos reabrir essa rodovia em 2013, logo após uma diligência que realizamos na rodovia. Muitas pontes foram reconstruídas. O DNIT fez a recomposição de praticamente todo o leito da pista de terra no trecho do meião, com instalação de bueiros de concreto em muitos pontos, e agora, o nosso grande desafio é fazer a pavimentação desse trecho de 405 quilômetros do meião da floresta”, frisou Acir.

Um levantamento apresentado na Comissão de Infraestrurura apontou que burocracia e alterações injustificadas nos termos de referência foram alguns impedimentos para a finalização dos estudos. Ao dizer que falta empenho do governo, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que fatores climáticos não podem ser usados como justificativa para a interrupção das obras.

“Nós estamos aqui, diante de um ministro convocado pelo Senado para dar explicações, e nós esperamos que até dezembro de 2018, ele consiga resolver esse problema, porque todas as oportunidades para isso já foram dadas”, afirmou Braga.

O ministro do Meio Ambiente, Edson Gonçalves Duarte, justificou que houve necessidade de avaliações complementares sobre a viabilidade ambiental da obra. Em dez anos — entre 2008 e 2018 —, segundo Duarte, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama não receberam do Dnit os documentos exigidos. Isso levou à perda de validade do termo de referência (TR), declarou.

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que medidas estão sendo tomadas pelo governo desde 2006, e que uma equipe da Fundação Nacional do Índio (Funai) visitará o local para discutir o problema com as lideranças indígenas.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) mencionou audiência pública da CI de 20 de junho de 2017, onde o então diretor-executivo do DNIT, Halpher Luiggi Mônico Rosa, havia anunciado a conclusão dos estudos ainda para aquele ano.  Segundo a senadora, não foi a primeira vez que isso aconteceu, não apenas no Senado, mas também na Câmara dos Deputados, onde outros ministros também prometeram a conclusão dos estudos, mas não cumpriram.

Vanessa Grazziotin reforçou que a convocação de ministros não é uma situação comum no Parlamento. Segundo ela, a medida foi necessária porque, em julho de 2018, os ministros foram convidados e não compareceram a uma audiência pública da CI para tratar da BR-319. Ao criticar o governo, Vanessa disse que a postura foi “um desrespeito e um descaso com o Senado Federal”.

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Eleições

Léo agradece à população de Porto Velho pelos 135 mil votos conquistados no 2º turno

Publicados

em

Representante do Podemos teve 56,18% dos votos válidos

Ainda no final da tarde do último domingo (27), Porto Velho já conhecia o seu novo prefeito a partir do dia 01 de janeiro de 2025: Léo, do Podemos, foi eleito com 56,18% do total ou 135.118 votos válidos. Bem à frente de sua adversária, Mariana Carvalho (União Brasil), que teve 43,82% ou 105.406 votos.

Com a notícia já consolidada, Léo participou de uma carreata no Espaço Alternativo da cidade, além de subir em um trio elétrico para agradecer a todos que depositaram confiança nele para administrar a cidade pelos próximos quatro anos:

“Graças a Deus foi muito bonito, mas eu quero lembrar porquê a gente ganhou. Nós fizemos sim, aliança. Tivemos duas grandes alianças e essas eu não abro mão: tivemos Deus na frente e o povo de Porto Velho. Obrigado! Agora o trabalho vai começar e daqui em diante” , afirmou ele.

Que prosseguiu: “Esse foi o maior recado que Porto Velho quer a mudança. Minha gratidão a todos que não acreditaram em tantas fake news. Sem dúvida esse segundo turno foi marcado como o mais sujo da história, fizeram de tudo, mas o povo deu o recado”.

Já nesta segunda-feira (28), Léo deu entrevistas em programas ao vivo e a agenda segue nesta terça (29) com outra participação, agora no programa A Voz do Povo, apresentado pelo jornalista Arimar Souza de Sá, na Rádio Caiari.

Texto: Felipe Corona
Fotos: Robert Alves

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA