Agronegócio
Estão disponíveis as agromensais de março/2022
Agronegócio
Cepea, 06/04/2022 – O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibiliza hoje as hoje as agromensais de março de 2022.
Abaixo, alguns trechos das análises mensais:
AÇÚCAR: Apesar da queda da média mensal, os preços do açúcar cristal registraram pequenas altas no mercado spot do estado de São Paulo em março. Agentes de algumas usinas permaneceram firmes e/ou elevaram os valores pedidos, fundamentados no baixo estoque de açúcar na região Centro-Sul. A demanda também esteve um pouco mais aquecida, dando suporte às cotações. Já no fim do mês (última semana oficial da entressafra 2021/22), os preços médios do cristal subiram no spot paulista, ainda sustentados pelos baixos estoques do cristal Icumsa até 180 nas usinas. A maior parte dessa qualidade de açúcar foi direcionada às negociações por contrato, o que limitou a oferta no spot.
ALGODÃO: Os preços médios do algodão em pluma subiram na maior parte de março, atingindo, no final do mês, a máxima diária da série histórica do Cepea. A média mensal também foi recorde e a maior, em termos reais, desde abril de 2011.
ARROZ: Historicamente, os preços do arroz em casca apresentam movimento de baixa no primeiro trimestre do ano, devido ao período de colheita nas principais regiões produtoras do Mercosul. No entanto, no início de 2022, o movimento do Indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA-RS foi o oposto.
BOI: As exportações brasileiras de carne bovina bastante aquecidas, sobretudo à China, e a baixa oferta de animais para abate mantiveram os preços da arroba do boi gordo em patamares elevados ao longo de março. No dia 24, especificamente, o Indicador do boi CEPEA/B3 atingiu R$ 352,05, recorde nominal diário da série histórica do Cepea, iniciada em 1994. A média mensal foi de R$ 344,71, sendo 1,3% superior à de fevereiro/22, mas 1,28% abaixo da de março/21, em termos reais (os valores mensais foram deflacionados pelo IGP-DI).
CAFÉ: As cotações domésticas do café arábica recuaram ao longo de março, voltando a fechar na casa dos R$ 1.200/saca. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital paulista, encerrou o mês a R$ 1.243,64/sc, sendo 190,79 Reais/sc abaixo do registrado do final de fevereiro. Quanto ao robusta, os preços iniciaram março em forte baixa. Porém, ao longo das últimas semanas do mês, os valores passaram a se recuperar, mesmo diante da aproximação da colheita da safra de 2022/23 no Brasil.
ETANOL: De abril/21 a março/22, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado teve média de R$ 3,2752/litro, aumento de 34,6% na comparação com os R$ 2,4336/litro de igual período da temporada anterior, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-M de março/22). No caso do etanol anidro, a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 3,7714/litro na safra 2021/22, sendo 38,5% superior à da temporada anterior.
FRANGO: Desde os pintainhos até os cortes e miúdos, os preços internos de todos os produtos da avicultura de corte acompanhados pelo Cepea registraram forte incremento em março. A movimentação, que se acentuou na segunda quinzena do mês, esteve atrelada sobretudo à maior demanda externa.
MILHO: Os preços do milho apresentaram comportamentos distintos em março. O início do mês foi marcado por altas no mercado brasileiro, devido às demandas interna e externa aquecidas, principalmente diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que resultou em mudanças nas rotas de exportadores e em aumento da procura pelo cereal sul-americano.
OVINOS: O mês de março foi marcado por baixa liquidez no mercado doméstico de ovinos. O número de negócios foi baixo tanto para o animal vivo quanto para a carne ovina. Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a oferta de animais para abate seguiu estável, porém, a procura pela proteína diminuiu, cenário que pressionou os valores e dificultou a comercialização no correr do mês.
SOJA: Apesar das oscilações nos preços do complexo soja no decorrer de março, no balanço do mês, os valores se sustentaram. O movimento de alta foi observado em boa parte do período, influenciado pela firme demanda doméstica e pelo expressivo aumento na procura externa – tendo em vista a política de tarifas de exportação de farelo e óleo de soja na Argentina, principal fornecedora global desses coprodutos. O governo desse país oficializou o aumento das tarifas de exportação de farelo e óleo de soja, de 31% para 33%.
TRIGO: Os agentes do mercado internacional de trigo estiveram apreensivos em março, devido às restrições das exportações do cereal pela Ucrânia e pela Rússia. Nos portos ucranianos, as atividades estão paralisadas desde o início do conflito, e o plantio da próxima safra no país pode ser prejudicado e/ou impossibilitado. Com isso, as cotações do trigo nas bolsas de futuros norte-americanas atingiram patamares recordes no último mês. Na Argentina, os preços também tiveram reações expressivas.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações: [email protected] e (19) 3429 8836.
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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