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Experiência da Justiça Restaurativa na Justiça Itinerante aos ribeirinhos é apresentada em encontro nacional

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A foto mostra a juíza kerley no momento de sua apresentação do evento

O projeto Vozes da Floresta, que consiste em levar a metodologia da Justiça Restaurativa às comunidades ribeirinhas durante a operação da Justiça Rápida Itinerante foi apresentada como boa prática do Tribunal de Justiça de Rondônia no “I Encontro Nacional de Justiça Restaurativa e a Transformação da Cultura Institucional”, realizado em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos dias 18 e 19 de outubro (quarta e quinta-feira), no Plenário I ‘Desembargador Wandyr Clait Duarte’, na sede do Tribunal de Justiça, em Cuiabá.

A juíza Kerley Alcântara, que integra o comitê da Justiça Restaurativa do TJRO, durante os Pitches sobre Boas Práticas, no qual são reservados espaços para que expositores possam demonstrar as inovações empreendidas para a expansão da metodologia, fez um histórico da Justiça Restaurativa no Judiciário de Rondônia e destacou o mais recente projeto levado à região do Baixo Rio Madeira.

A magistrada relatou que a Justiça Restaurativa foi implantada pela primeira vez em 2010, quando o juiz Marcelo Tramontini e sua equipe multidisciplinar, na Vara da Infância e Juventude, sentiram a necessidade de levar alternativas às escolas que constantemente registravam casos de indisciplina transformados em atos infracionais. Diante da problemática, foi levada a formação a 60 professores como facilitadores da Justiça Restaurativa nas Escolas.

Vozes da Floresta

A foto mostra a juíza Kerley e demais componentes da mesa.

Em seguida, a juíza destacou o projeto Vozes da Floresta, apresentado em forma de vídeo, demonstrando todo o trabalho feito nas comunidades ribeirinhos durante a operação da JRI, projeto pioneiro do TJRO, que leva o sistema de Justiça às populações que não têm acesso. “Como somos audaciosos no tribunal, queríamos levar a Justiça Restaurativa também a esses ribeirinhos”, defendeu Kerley.

O vídeo demonstra como a equipe trabalhou nos distritos, sobretudo no ambiente escolar e em postos de saúde. Os profissionais se depararam com professores pressionados por problemas sérios como violência doméstica e abuso sexual contra adolescentes, aliciamento para uso de drogas e até incidentes criminais, como o caso da estudante Larissa Gabriela, atingida por tiros na voadeira escolar, quando voltava para casa, no distrito de Nazaré. O caso impactou a comunidade escolar e provocou sérios traumas. 

A Justiça Restaurativa também foi utilizada com agentes de saúde, que enfrentam dificuldades tremendas por razões de infraestrutura precária para atender a população ribeirinha.

O I Encontro Nacional de Justiça Restaurativa e a Transformação da Cultura Institucional tem o objetivo de promover uma profunda mudança de paradigma no sistema judiciário, orientando para uma abordagem mais humanizada e restaurativa nas relações institucionais. A Justiça Restaurativa, reconhecida por sua capacidade de reconstruir relacionamentos, oferece um caminho inovador para a transformação das práticas judiciais, priorizando a resolução de conflitos de maneira colaborativa e empática. 

Além da juíza Kerley Alcântara também participa do encontro em Cuiabá a assistente social Elivânia Lima, facilitadora e também integrante do comitê em RO.  

Assista ao vídeo apresentado no evento

Assista a transmissão do evento

Assessoria de Comunicação Institucional.

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Fonte: TJ RO

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TJRO divulga nomes de desembargadores presidente das câmaras julgadoras

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O Tribunal de Justiça de Rondônia designou novos presidentes para a 2ª Câmara Cível, 1ª Câmara Especial e 2ª Câmara Especial. Os novos dirigentes iniciaram suas gestões no dia 21 de dezembro de 2024, pelo período de um ano.

O ato do presidente Raduan Miguel Filho designou para a presidência da 2ª Câmara Cível o desembargador Paulo Kiyochi Mori. Já a 1ª Câmara Especial tem a continuação do desembargador Glodner Luiz Pauletto; e na 2ª Câmara Especial, foi designado o desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

As demais unidades julgadoras da Corte Estadual continuam sem mudança nas presidências: na 1ª Câmara Criminal, quem preside é o desembargador Jorge Luiz dos Santos Leal; já na 2ª Câmara Criminal, o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz; e na 1ª Câmara Cível, o desembargador José Antônio Robles.

As Câmaras Cíveis Reunidas são presididas pelo o desembargador Kiyochi Mori; as Criminais Reunidas têm na sua presidência o desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, e as Câmaras Especiais Reunidas são presididas pelo desembargador Roosevelt Queiroz Costa.

O que são as Câmaras no Judiciário?

As câmaras julgadoras do Tribunal de Justiça são grupos de desembargadores responsáveis por analisar e decidir casos em segunda instância, ou seja, em situações em que uma das partes não concorda com a decisão tomada por um juiz de primeira instância. Cada câmara é composta por três ou mais desembargadores (juízes de instâncias superiores) que reavaliam as decisões do juiz de primeiro grau, podendo mantê-las, alterá-las ou até anulá-las.

Assessoria de Comunicação Institucional

Fonte: TJ RO

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