Agronegócio
FAESP participa de Evento sobre Zoneamento Ecológico-Econômico
Agronegócio
Representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) participaram, na manhã desta terça-feira (05/04), de reunião promovida pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), referente à consulta pública aberta para tratar do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). O principal objetivo foi apresentar os resultados de relatórios produzidos pelo SIMA e obter a contribuição das entidades participantes. O encontro se deu de modo virtual e contou com a presença de mais de 50 pessoas de diversos setores ligados à produção agropecuários paulista – além da FAESP e do SENAR-SP, houve a presença de representantes da FIESP, Florestar, Única, Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola, Sindicato das Indústria de Pesca no Estado de São Paulo, Sindicouro-SP e outras.
O ZEE é um instrumento de planejamento que destaca as características ambientais e socioeconômicas de diferentes regiões do estado para subsidiar a formulação de políticas públicas com base no desenvolvimento sustentável. No Estado de São Paulo, a SIMA, por meio da Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA), é a responsável pelo processo de elaboração.
A reunião foi aberta por Gil Scatena, coordenador do CPLA, que agradeceu a contribuição de todos os setores econômicos interessados no ZEE e que, desde 2018, vêm participando das discussões nas várias reuniões regionais realizadas. O coordenador fez minuciosa apresentação do resultado de relatórios produzidos com base nos trabalhos técnicos da SIMA para o ZEE que, segundo ele, se caracteriza como um dos maiores instrumentos macroestratégicos do ponto de vista de sustentabilidade que o Estado de São Paulo apresentou nos últimos anos.
Scatena apresentou um diagnóstico detalhado e aprofundado do cenário econômico e ambiental, avaliando várias questões ligadas às condições da biodiversidade em todo o Estado. Apontou questões sensíveis ao desenvolvimento econômico dentro de um planejamento baseado na capacidade de São Paulo utilizar suas melhores tecnologia e informações para a tomada de decisões e ajustes de distorções territoriais de caráter socioambiental.
Gustavo de Castro Oliveira, coordenador adjunto do Departamento Jurídico da FAESP e especialista em meio ambiente e sustentabilidade, declarou, durante o encontro, que o tema foi abordado anteriormente nos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) com a atuante participação de 33 Sindicatos Rurais, assim como o tema posteriormente discutido na Federação. Segundo ele, a consulta pública, que vai até o dia 15 de abril, representa um momento importante para expor algumas preocupações do setor agropecuário de maneira a buscar a manutenção do exercício das atividades econômicas sem jamais deixar de observar os aspectos sociais e ambientais. “O produtor paulista é muito consciente e um grande interessado no desenvolvimento da economia ambientalmente sustentável” destacou.
O coordenador do CPLA concordou com o representante da FAESP e ressaltou a importância do equilíbrio entre atividade econômica e sustentabilidade ambiental, reduzindo a vulnerabilidade do meio ambiente de modo a que os impactos da produção agropecuária não sejam prejudiciais a longo prazo. O Zoneamento Ecológico-Econômico tem exatamente esse objetivo: permitir que o Estado de São Paulo vislumbre um futuro harmônico entre produtividade e sustentabilidade.
Para Gustavo Oliveira, a complexibilidade e a variedade da atividade agropecuária torna ainda mais desafiador a implementação de medidas como o ZEE. Porém, os avanços são bem visíveis, reforçados pela eficiência e dedicação do produtor rural paulista. Após identificados os pontos de vulnerabilidade – que é uma das funções do ZEE – passa a ser possível a criação de soluções e políticas públicas em consenso com diretrizes estratégicas de desenvolvimento sustentável e com todos os “atores” da coletividade que possam colaborar, como o empresariado, entidades do terceiro setor, ambientalistas, organizações de classe, universidades e institutos de pesquisa. O ZEE conta com essa articulação para ser implementado de maneira eficiente e em benefício de produtores, consumidores e toda a população em geral.
Para o vice-presidente da FAESP, Dr. Tirso Meirelles “O ZEE é uma importante ferramenta de gestão territorial, de planejamento e de subsídio para os municípios na implementação de política públicas. A FAESP e os Sindicatos Rurais estão abertos ao debate para, junto com o poder público, encontrar soluções para as melhores práticas de uma produção sustentável”, explica. “Uma questão aparentemente sensível nesse contexto é o uso de agrotóxicos, e São Paulo continua avançando nesse tópico, com apoio do sistema FAESP/SENAR-SP na realização de cursos para capacitação e conscientização sobre o uso adequado de defensivos agrícolas. Esses cursos são os mais realizados nos Sindicatos Rurais. São mais de 6 mil participantes a cada ano”, concluiu Meirelles.
A consulta pública sobre a proposta do Governo do Estado de São Paulo para o ZEE está aberta para colaborações de todos os cidadãos. Para obter informações sobre todo esse processo e participar com contribuições, acesse este link: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/portalzee/consulta-publica/ . O prazo para participar é até o dia 15 de abril.
Para os interessados em conhecer os cursos do SENAR-SP, acesse https://faespsenar.com.br/cursos/.
Outras informações acesse, Portal FAESP/SENAR-SP.
Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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