Agronegócio

Família criadora de cabras dribla seca com Assistência Técnica e Gerencial na Paraíba

Agronegócio


Brasília (15/03/2022) Há 32 anos, o produtor rural Juarez Cavalcante desafia a seca da região de Pocinhos, na Paraíba, para criar cabras e garantir renda para manter sua família. “Meu sonho sempre foi viver assim no campo, trabalhando e criando, porque criar é uma fonte de renda que nunca vai se acabar tendo uma boa assistência”, disse.

Com muito trabalho e persistência, ele e o filho Josiberto Oliveira transformaram a propriedade, acompanhados de perto pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

“A gente tinha muita dificuldade em produzir por causa da seca, da estiagem, e muitas vezes os animais morriam por falta de alimentos. Então fiquei sabendo do grupo formado pelo Senar e de imediato me interessei e busquei ajuda”, afirmou Josiberto.

Desde novembro de 2019, a propriedade recebe a ATeG do Senar, pelo programa AgroNordeste. Segundo a técnica de campo do Senar-PB, Ana Jaqueline Cavalcante, na época a propriedade rural não tinha instalações e a família não fazia os manejos sanitário e nutricional ou o melhoramento genético.

“A família tinha apenas os animais. O principal, que era o suporte forrageiro para esses animais, não existia. Então na primeira visita nós já fizemos alguns planejamentos”, destacou Ana.

O espaço vazio ao lado da casa, em menos de uma semana ganhou a instalação do primeiro curral. Em seguida chegou o segundo para abrigar os caprinos. “Ter uma instalação favorece o conforto e a segurança e facilita nos processos de controles zootécnicos”, explicou a técnica de campo.

Controle sanitário, vacinação e melhoramento genético viraram regra de bem-estar animal. Os cuidados na produção de silagem e no plantio de uma reserva forrageira garantem alimento durante a seca. Hoje, já são 14 mil pés de palma.

Todo empenho e dedicação do trabalho feito por Josiberto ao lado da técnica Ana também rendeu bons resultados fora do campo. A família conquistou o prêmio ATeG AgroNordeste – Gestão e Resultado 2021, um reconhecimento do Sistema CNA/Senar aos produtores rurais que tiveram os melhores desempenhos de produção em suas propriedades.

Além do certificado conquistado, a família ganhou uma máquina forrageira, utilizada para preparar o volumoso dado aos animais, e um kit motor bomba com energia solar, que vai ajudar no bombeamento da água para toda propriedade.

“A máquina forrageira vai facilitar meu manejo e ofertar uma qualidade melhor do alimento aos animais. Já a bomba vai auxiliar na perfuração do poço. E onde tem água a gente planta e colhe”, contou Oliveira.

Com os investimentos, a qualidade da produção melhorou e a família de Juarez comemora o aumento dos clientes. “Eu não vejo mais a criação apenas como uma criação, eu vejo como uma empresa porque é daqui dessa propriedade que eu tiro o meu sustento. Eu costumo dizer que em vez de obstáculo, a gente tem que procurar solução”, concluiu o produtor Josiberto.

Agronordeste – É um plano de ação criado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e desenvolvido em parcerias como, por exemplo, a do Sistema CNA/Senar, que oferece Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) aos produtores cadastrados no programa.

A iniciativa promove ações para a melhoria de gestão, inclusão produtiva, aumento de produtividade e lucratividade de propriedades rurais nos estados do Nordeste e no norte de Minas Gerais.

Clique aqui para assistir a reportagem completa sobre o tema no programa Nosso Agro.

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Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

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O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

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