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Ginásio Cláudio Coutinho reabre as portas na próxima sexta-feira

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O Ginásio de Esporte Cláudio Coutinho, de Porto Velho, palco de grandes atrações esportivas, culturais e de lazer do Estado de Rondônia, que reabrirá suas portas na noite da próxima sexta-feira (30), após reforma e ampliação que atendem aos critérios das federações de vôlei, handebol, basquetebol e futsal; e às normas de segurança e acessibilidade, foi onde ocorreram também a posse e a primeira sessão da Assembleia Legislativa de Rondônia.

A última reforma incluiu uma série de itens que tornam o ginásio moderno, mais confortável e seguro, como telhas termo acústicas (que reforçam a proteção das ações do sol e o isolamento acústico), acessibilidade, instalações elétrica, hidráulica e quatro saídas de emergência, além de banheiros, dois alojamentos com capacidade para atender a 50 pessoas, cada; sala de atendimento médico, duas salas administrativas, todos climatizados. Mas o ponto alto, conforme o técnico da Sejucel, Ilmar Esteves, é o piso flutuante, em substituição ao emborrachado colocado na reforma de 1992, quando o piso era de madeira com cortiça. “O piso flutuante é o mais ideal para todas as modalidades, porque tem um amortecedor”, explicou.

Ilrmar Esteves, que integrou a comissão organizadora da inauguração do ginásio, em 10 de abril de 1982, contou que o nome foi escolhido pelo então governador Jorge Teixeira como homenagem ao amigo, “irmão de farda” e pelo fato de o capitão Cláudio Coutinho ser um cientista do esporte, que em 1970 foi preparador físico da Seleção Brasileira, tricampeã mundial na Copa do Mundo, no mesmo ano, no México. “Foi ele quem implantou nos treinamentos o método Cooper, no Brasil”, lembrou, completando que a homenagem “foi mais que justa”.

Para a inauguração do ginásio, preparada em grande estilo pelo cerimonial, na opinião de Ilmar Esteves, a então Secet [Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo], sob o comando do padre Vitor Hugor, convidou a chamada Geração Prata do Vôlei, Bernard, William, Amauri, Montanaro, Renan, Xandó e outros, com as consagradas equipes de vôlei da época, a Atlântica Boa Vista (RJ) e o Clube Atlético Mineiro (MG), tendo como primeiro árbitro um carioca e como segundo Orlando Júnior, de Rondônia; e as equipes femininas Minas Tênis Clube e o Club Athletico Paulistano. Do basquetebol masculino, vieram Monte Líbano (SP) e Vasco da Gama (RJ); e do handebol, Nacional Paulistano (SP) e Rio Negro (AM), tendo como árbitro José Vale, também de Rondônia.

Uma semana após a inauguração, o ginásio serviu de palco para uma grande feira de tecnologia; e em 31 de janeiro de 1983 foram realizadas a solenidade de posse dos primeiros deputados constituintes e a primeira sessão da Assembleia Legislativa de Rondônia, sob o comando do então presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), desembargador Darci Ferreira.

A primeira reforma do ginásio ocorreu em 1992, no governo Oswaldo Piana, tendo como superintendente de Desporto, Heitor Costa, e a reinauguração foi marcada pela partida entre as equipes de basquetebol Constec, da maior pontuadora da história da seleção brasileiras, Hortência Marcari, contra a BCN, de Paula ou Magic Paula, também uma das melhores jogadores da modalidade. “Elas foram convocadas aqui e saíram direto para a Europa, para a Olimpíada de Barcelona”, observou, citando também que o um dos árbitros da partida no Cláudio Coutinho foi Leonardo Severo, de Porto Velho.

Além de abrigar grandes jogos escolares, Ilmar Esteves fez questão de lembrar que o ginásio também revelou grandes nomes do esporte rondoniense, em várias modalidades, masculina e feminina, que ele preferiu não citar nomes para não cometer injustiça.

Para o professor de educação física, Neimário Cunha, que também integrou a comissão de inauguração no governo Teixeirão, existe um divisor de águas entre a inauguração do ginásio e a saída do governador Jorge Teixeira, que foi a permissão para jogos de futebol de salão. Segundo Cunha, o ex-governador proibiu esta modalidade e só mais tarde foi descoberto que sua aversão se devia às proibições nos comandos do Exército em virtude do impacto no solo, que acabaria deteriorando o piso

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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