Agronegócio
Jornada CNA – Especialistas avaliam propostas da reforma tributária
Agronegócio
Brasília (06/04/2022) – Especialistas da área de direito e finanças avaliaram as propostas de reforma tributária que tramitam no Congresso Nacional, durante a Jornada CNA – Eleições 2022, promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, na quarta (6).
Esse foi o primeiro evento de uma série de debates para discutir temas fundamentais para o país, com a participação de especialistas, políticos, lideranças e autoridades. A partir do que for debatido, a CNA irá formular as propostas do setor produtivo para apresentar aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.
O debate sobre a reforma tributária contou com a participação da professores da FGV-SP, Tathiane Piscitelli e Marcos Cintra, e do professor de Direito Financeiro da USP, Heleno Tavares. O moderador foi o editor-executivo do Correio Braziliense, Vicente Nunes.
Em sua exposição, a professora Tathiane destacou a complexidade do sistema tributário brasileiro e a necessidade de construir uma reforma considerando o atual cenário econômico do país.
“A pandemia agravou a desigualdade social do Brasil. A queda na renda empurrou mais de 4,7 milhões de brasileiros para abaixo da linha de pobreza. E o problema é que as pessoas mais pobres são mais oneradas, pois são tributadas na renda”, disse.
Para Tathiane, o ideal para o país seria construir uma reforma processual no direito tributário para ter ampliação do acesso à jurisdição e criação da arbitragem. “Dessa forma teríamos mais racionalidade no sistema, mais segurança jurídica e redução de litígio e do custo para o Estado”.
Segundo o professor da FGV-SP, Marcos Cintra, a complexidade, a incerteza e o litígio são os principais problemas do atual sistema tributário que afetam a população, mas estão sendo deixados de lado pelas propostas da reforma tributária.
“Nós precisamos de uma reforma que se encaixe dentro da nossa realidade. Um país como o nosso, com uma Constituição de três andares (União, estados e municípios), não consegue implantar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Não faz sentido tornar um produtor rural familiar contribuinte desse imposto, por exemplo”.
Na sua palestra, Cintra defendeu uma reforma que beneficie todos os setores da economia. “A viabilidade, operacionalidade e o custo não devem ser ignorados. A reforma não pode favorecer um setor e o outro não”.
Já o professor de Direito Financeiro da USP, Heleno Taveira Torres, afirmou que não há tempo para fazer experimentos tributários com setores estratégicos que impactam a economia do país, como o agro, que representa 25% do PIB. “O país precisa não só de uma reforma que tenha harmonia na arrecadação, mas especialmente que desenvolva setores estratégicos, como o da agropecuária”.
Para Heleno, o sistema tributário brasileiro não pode ser reformado por partes. “Temos que ter uma reforma conjunta em que a tributação considere o consumo, a renda, o faturamento e o processo”, disse.
Com relação à alíquota única, prevista em uma das propostas em tramitação no Congresso, o professor informou que dos 35 países de maior relevância agrícola, apenas um adota esse formato. “Aceitar uma alíquota única em um país de graves desigualdades regionais, como o Brasil, é injusto e irresponsável”.
Assista o debate na íntegra:
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Agronegócio
Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024
Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.
A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.
Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.
A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.
Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.
Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.
Fonte: Pensar Agro
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