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Lazinho da Fetagro fala sobre situação de moradores da Gleba Cuniã

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O parlamentar afirmou ser um absurdo retirarem os populares de lá, após tantos anos de ocupação

O deputado Lazinho da Fetagro (PT) discursou, em sessão na tarde desta terça-feira (6) quanto à situação dos moradores da Gleba Cuniã, que poderão ser retirados da região por ter virado uma Área de Preservação Permanente (APP).

Segundo o parlamentar, é um absurdo que os moradores sejam retirados sem que antes, haja uma discussão onde eles serão relocados. “Muitos são agricultores que estão lá há mais de 15 anos e terão suas famílias jogadas na rua sem qualquer conversa”, afirmou.

Ainda de acordo com o deputado, é injusto com os pequenos agricultores que moram na gleba a formação da APP, após tantos anos de ocupação no local. “Não se pode esperar que a agricultura familiar aumente se, sem qualquer conversa, o governo tire os moradores de lá”, ressaltou.

Por fim, o parlamentar falou sobre a Lei Maria da Penha, que completou 11 anos na última segunda-feira (7). “Nós já enviamos diversos projetos para ajudar as mulheres. Desde que essa lei foi criada, certamente ajudou muito as mulheres de nosso país”, concluiu Lazinho.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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