Agronegócio

Live sobre meio ambiente esclarece dúvidas dos produtores rurais

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O Sistema FAEP/SENAR-PR promoveu, na manhã desta quarta-feira (9), a live “Perspectivas ambientais no meio rural”, voltada a apresentar e elucidar dúvidas de aspectos ambientais relacionados à produção agropecuária. Realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT), a transmissão ao vivo contou com a presença de autoridades do setor agropecuário e técnicos, que abordaram temas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e outorga do uso da água.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, destacou a importância de o setor agropecuário continuar zelando pelo seu principal ativo: o meio ambiente. O líder rural mencionou ações recentes, como a adesão maciça de produtores rurais a fontes de energia renovável para manter seus negócios no campo, e destacou a preocupação com a conservação da água.

“Temos um problema de escassez hídrica, [que culminou] com a recente quebra monstruosa de safra”, disse. “Eu autorizei a contratação da Embrapa, para fazer um estudo dos recursos hídricos e de seus usos no Paraná. Vejo nosso futuro com muita preocupação. Não adianta termos uma estrutura maravilhosa e depois faltar água. Vamos continuar trabalhando preventivamente para que não tenhamos problemas”, acrescentou.

Outra autoridade que participou da live, o presidente do IAT, Everton Souza, destacou o que chamou de integração entre o instituto e o Sistema FAEP/SENAR-PR, ressaltando que as equipes de ambas as entidades têm trabalho de forma convergente. “Importante mantermos sempre acesa essa chama da integração. Nossa equipe sempre foi proativa e atenta aos temas que são caros ao nosso agronegócio. Estamos em um momento de integração institucional”, apontou.

O secretário Marcio Nunes, da Sedest, fez uma apresentação, em que detalhou todos os programas de sua pasta, sobretudo o Descomplica Rural – que desburocratizou os procedimentos de licenciamento ambiental para empreendimentos rurais. Ele também abordou iniciativas, como o Paraná Energia Sustentável e o Paraná Mais Verde – que promoveu o plantio de mais de 2,5 milhões de mudas nativas. Nunes também observou que a questão ambiental é uma prioridade para o Estado, o que tem coloca o Paraná em posição de destaque.

“Infelizmente, o Brasil é muito malvisto lá fora, por causa do foco em que problemas que estão acontecendo do ponto de vista ambiental. Nós estamos fazendo um esforço para mostrar que o Paraná é diferente e que somos um exemplo para o Brasil. Se outros Estados seguirem o que temos feito, o Brasil terá uma melhora em sua imagem”, disse o secretário. “Por todos os programas que desenvolvemos, não é à toa que o Paraná conquistou o primeiro lugar no ranking de competitividade dos Estados”, reiterou.

Na ocasião, as autoridades também parabenizaram o produtor rural E PRESIDENTE DO Sindicato Rural de São Miguel do Iguaçu, José Carlos Columbari, recém-eleito à presidência da Comissão de Meio Ambiente da FAEP. Como pecuarista dedicado à suinocultura e à bovinocultura de corte, ele é um dos pioneiros no Paraná na geração de energia a partir de biodigestores e no uso de biofertilizantes. “Produzimos com consciência ambiental. Meu sonho é que toda propriedade com suínos possa ter um biodigestor, aproveitando o biogás e os biofertilizantes. É muito gratificante ter sido escolhido para presidir a comissão”, declarou.

Temas técnicos

A transmissão ao vivo também esmiuçou aspectos técnicos relacionados à questão ambiental aplicada ao setor rural. Com apresentações ou respondendo a perguntas, participaram a técnica do Departamento Técnico Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR Carla Beck; a gerente de outorga do IAT, Natasha Cecília Hessel de Góes; o chefe do setor de CAR do IAT, Ayrton Luiz Machado; e o diretor de licenciamento e outorga do IAT, José Volnei Bisognir.

Entre os temas detalhados estavam o CAR, o PRA, o licenciamento ambiental e a outorga e uso da água. O Sistema FAEP/SENAR-PR publicou uma série de materiais que abordam temas ambientais e de sustentabilidade. Há, por exemplo, cartilhas sobre o programa Descomplica Rural, sobre segurança de barragens e sobre a relação entre CAR e crédito rural. As publicações estão disponíveis na seção Serviços do site do Sistema FAEP. Abaixo, você pode baixar a apresentação dos técnicos.

Apresentação do CAR – Live FAEP 09022022

Apresentação Outorga FAEP FEV 2022

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

MS dá prazo para declaração da área plantada de soja

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Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul têm até o dia 10 de janeiro próximo para declarar as áreas plantadas com soja da safra 2024/25. A obrigatoriedade foi reforçada pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), que destacou a importância do cadastro no combate à ferrugem asiática, a principal ameaça à cultura da soja no Brasil.

Neste ciclo, a área plantada com soja no estado deve crescer 6,8% em comparação à safra anterior, alcançando 4,501 milhões de hectares, de acordo com dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga-MS). A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare, com expectativa de produção total de 13,977 milhões de toneladas, baseada na média dos últimos cinco anos.

O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, destacou a gravidade da ferrugem asiática, que pode causar perdas de até 90% na produção. “Por isso o registro é obrigatório e deve ser realizado pelo site da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), sem custos para os agricultores”, enfatizou Ingold. A medida também complementa o calendário fitossanitário e o período de vazio sanitário, ambos essenciais para prevenir a propagação da doença.

A semeadura da soja no Mato Grosso do Sul teve início em 16 de setembro e segue até 31 de dezembro, respeitando o calendário estabelecido para garantir a sanidade da lavoura. Esse planejamento permite que os produtores mantenham altos índices de produtividade e reduzam os riscos de perdas causadas por pragas e doenças.

O cadastro da área plantada não é apenas uma exigência burocrática, mas também uma ferramenta estratégica para o agronegócio de Mato Grosso do Sul. Além de contribuir para a proteção das lavouras, ele permite um monitoramento mais eficiente por parte das autoridades e fortalece o setor como um todo. Os agricultores interessados podem realizar a declaração de forma simples e gratuita no site da Iagro.

Com o crescimento na área plantada e perspectivas positivas para a produção, o estado reafirma sua relevância no cenário nacional e internacional da soja. A colaboração entre produtores e entidades é essencial para manter a competitividade e enfrentar os desafios do setor.

Para fazer sua declaração clique aqui

Fonte: Pensar Agro

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