Agronegócio

Mulheres aprendem a operar colheitadeira de grãos em turma especial

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Produtoras rurais e trabalhadoras do município de Ipiranga do Norte iniciaram o mês de março com um novo conhecimento. Elas aprenderam a operar colheitadeira de grãos, em uma turma especial para mulheres. O curso foi realizado pela parceria entre Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e Sindicato Rural com a ideia de fortalecer o público feminino no setor agropecuário.

De acordo com o presidente do Sindicato, Loinir Gatto, o avanço da tecnologia permitiu às mulheres desempenharem papeis antes conhecidos exclusivamente como masculinos. “A participação feminina é importante e necessária. Hoje as colheitadeiras são mais modernas, não exigem tanto esforço físico permitindo que as mulheres aprendam mais profissões e se engajem na carreira de operadora de máquinas agrícolas”, destaca.

Vanessa Weber é filha de produtores rurais e fez o curso para aprimorar a técnica. “Já sou operadora de máquinas e me inscrevi para ampliar os meus conhecimentos”. Madalena Martins é classificadora de grãos e aprendeu mais sobre a profissão durante o treinamento. “Eu entendi que a má regulagem da colheitadeira pode danificar os grãos. Uma máquina bem ajustada pode reduzir esse problema e trazer mais ganhos ao produtor rural”, avalia.

Segundo Carlos Danielli, instrutor credenciado ao Senar-MT que ministrou o treinamento, as participantes já saem aptas a exercerem a profissão. “Nosso objetivo é formá-las como operadoras. Elas aprendem sobre regulagem, operação e manutenção e fazem atividades teóricas e práticas”.

Apesar desse curso ter sido exclusivo para mulheres, as capacitações do Senar-MT e Sindicatos Rurais são abertas a todos os públicos. Para 2020 estão previstos 70 treinamentos de operação de colheitadeira de grãos em Mato Grosso. Os interessados devem entrar em contato com o Sindicato Rural de seu município.

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

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O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

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