Agronegócio

Preços da soja reage e produtores têm semana animadora

Agronegócio

Os produtores brasileiros de soja tiveram uma semana animadora com a alta dos preços da soja. O mercado registrou um aumento significativo nas negociações, impulsionado pela valorização cambial. Essa movimentação positiva refletiu-se em diversas regiões do país, com elevações notáveis nos preços pagos pela soja.

Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, o preço da saca subiu de R$ 131 para R$ 132. A região das Missões também registrou um aumento, com os preços passando de R$ 130 para R$ 131. No porto de Rio Grande, a cotação avançou de R$ 136 para R$ 138, refletindo a demanda aquecida. No Paraná, a cidade de Cascavel viu os preços valorizarem de R$ 127,50 para R$ 130, enquanto no porto de Paranaguá, a saca subiu de R$ 137 para R$ 139.

Outras regiões também acompanharam essa tendência. Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço da soja passou de R$ 125 para R$ 126,50. Dourados, no Mato Grosso do Sul, registrou uma elevação de R$ 120 para R$ 122. No estado de Goiás, em Rio Verde, os preços subiram de R$ 121 para R$ 123.

Simultaneamente, no mercado internacional, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta. A demanda pelo produto norte-americano mostrou sinais de recuperação, o que ajudou a impulsionar o mercado, apesar de um cenário fundamental que inclui previsões de clima favorável para as lavouras dos Estados Unidos, sugerindo uma safra cheia. Durante a manhã, as cotações chegaram aos níveis mais baixos dos últimos quatro anos, mas se recuperaram ao longo do dia.

Os exportadores privados dos Estados Unidos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 510.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25. Além disso, foram reportadas vendas de 150.000 toneladas de farelo e torta de soja para destinos não revelados, também para a temporada 2024/25. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, totalizaram 360.100 toneladas na semana encerrada em 11 de julho, enquanto para a temporada 2024/25 foram mais 375.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 900 mil toneladas, somando as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,11%, a US$ 10,98 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,43 por bushel, com ganho de 2,00 centavos ou 0,19%. Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,60 ou 0,19% a US$ 311,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,33 centavos de dólar, com alta de 0,34 centavo ou 0,77%.

No Brasil, a valorização do dólar também teve impacto significativo. O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,9%, sendo negociado a R$ 5,5886 para venda e a R$ 5,5865 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4801 e a máxima de R$ 5,5891.

Essa combinação de fatores trouxe um alívio para os produtores brasileiros de soja, que viram os preços subirem em várias regiões do país. Com a demanda externa aquecida e a valorização do câmbio, a perspectiva para o mercado de soja é positiva, trazendo esperança e otimismo para o setor.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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