Agronegócio

Produtores rurais podem fazer inscrições gratuitas na ATeG durante a Expodireto

Agronegócio


Os produtores rurais gaúchos que desejarem receber o apoio de especialistas para melhorar a produtividade e a gestão de suas propriedades, gratuitamente, durante 24 meses, podem contar com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-RS. Há dois anos em atividade no Rio Grande do Sul, o programa hoje presta consultoria individualizada a 4,8 mil estabelecimentos rurais e está em franca expansão.

Produtores das cadeias produtivas da Agricultura, Agroindústria, Apicultura, Aquicultura Avicultura, Bovinocultura de Corte, Bovinocultura de Leite, Fruticultura, Olericultura, Ovinocultura e Suinocultura, podem se inscrever para participar hoje mesmo. Basta se dirigir ao espaço do Senar-RS na Expodireto Cotrijal. 

“Aqui na feira, contamos com um totem interativo, direcionado a landing page (site) da ATeG, no qual podemos apresentar aos produtores a metodologia ATeG, quais são as cadeias atendidas, vídeos com relatos de produtores que já fazem parte, e também realizar as inscrições. Esses dados do produtor serão encaminhados para o Sindicato Rural de sua cidade ou região. Assim que 25 a 30 propriedades sinalizam o interesse em receber a assistência, o sindicato entra em contato com o Senar-RS, que viabiliza um técnico de campo vinculado a uma empresa credenciada para fazer o atendimento a essas propriedades”, explica Gabriela Chaves, integrante do corpo técnico da ATeG, acrescentando que, hoje, há 183 grupos do programa em atividade no Estado.

O técnico de campo André Santana Stolaruck, de Cachoeira do Sul, diz que a gestão é uma das maiores dificuldades dos produtores que ingressam no programa. Isso porque não estão acostumados a registrar as despesas e receitas da propriedade, o que é fundamental para o equilíbrio financeiro.

“O pessoal normalmente sabe quanto gastou em insumos, como ureia, adubo. Mas não tem controle sobre as chamadas “despesas invisíveis”, como o celular do funcionário, a luz, o arrendamento, manutenção de máquinas. A gente incentiva para que criem uma rotina de anotação dessas ocorrências”, diz o engenheiro agrônomo.

Visitas

Segundo Gabriela Chaves, não são apenas os interessados em participar da ATeG que têm procurado o Senar-RS na Expodireto. Há quem já integre o programa e faça questão de visitar o estante para cumprimentar a equipe.

“As pessoas reconhecem a logomarca do Senar e entram no estante para contar que são atendidos por determinado técnico de campo, cadeia produtiva e município. Eles nos contam o quanto o Senar está auxiliando no dia a dia de suas propriedades. Isso é o mais gratificante”, afirma.

Reprodução autorizada desde que concedidos os créditos à Padrinho Conteúdo

Fonte: CNA Brasil

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

Publicados

em

O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA