Agronegócio

Programa de alfabetização do Senar-RS retoma atividades em abril

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Passada a pior fase da pandemia de Covid-19 no Brasil, uma das mais antigas iniciativas da Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) pode, finalmente, retomar as atividades presenciais: o Programa Alfa. Criado em 1998, ele é responsável pela alfabetização de mais de 34 mil trabalhadores e produtores rurais do Estado. 

Conforme a técnica em Educação do Senar-RS, Carina Bridi, o número total de turmas para 2022 ficou um pouco abaixo da previsão inicial, que era de 70 turmas. Foram confirmadas 54 turmas, totalizando 756 inscrições em 44 municípios gaúchos.

“Essa diferença ainda é reflexo da pandemia. As pessoas sofreram muito em algumas regiões e ainda estão com receio de deixar o isolamento”, avalia.

O público-alvo do programa são adultos, a partir dos 18 anos, oriundos do meio rural, analfabetos, com baixa escolaridade ou que tenham interrompido os estudos prematuramente.

“Atendemos pessoas que em algumas vezes conhecem as letras, os números, mas possuem dificuldade no conjunto desta interpretação. O Alfa traz atividades que oportunizam, além da alfabetização, este reencontro com este mundo da escrita”, complementa Carina.

O programa ocorre durante seis meses, em três encontros semanais de três horas, resgatando o aprendizado da leitura, escrita, compreensão de texto e as operações básicas da matemática e está dividido em módulos: Identidade e Diversidade Cultural; As Sociedades e o Meio Ambiente; e Trabalho e Cotidiano.

Parceria

As aulas só começam em meados de abril, mas a mobilização em torno do Alfa já era grande nos meses anteriores. Na penúltima semana de março, foi realizada uma capacitação para os sindicatos conveniados ao Senar-RS que aderiram ao programa. 

“São os sindicatos que mobilizam as turmas, que contratam os educadores, que ministrarão as aulas. Nessa capacitação, eles entendem como funciona o programa em relação a gestão, aos recursos repassados pelo Senar-RS e como devem prestar contas desses valores”, explica Carina.

A técnica acrescenta que ao Senar ainda cabe: a capacitação dos professores, o envio dos kits pedagógicos, para uso individual e coletivo dos alunos, contendo pasta, cadernos, lápis, borracha, caneta lápis de cor, dentre outros recursos didáticos, como até a capa de chuva que colabora com a proteção dos alunos, especialmente no período do inverno. 

A capacitação para os educadores está prevista para a primeira semana de abril. As atividades visam alinhar os profissionais com orientações técnicas e metodológicas do programa, voltados para o público adulto.

“O nosso programa não é uma versão do Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas o Alfa pode auxiliar quem deseja fazer a prova do Encceja, por exemplo”, diz Carina, referindo-se ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos.

Para alcançar tamanho sucesso, o papel do educador é fundamental, avalia Carina.

“Sempre recomendamos aos sindicatos que, ao contratar um educador, escolham alguém que seja o mais próximo possível da comunidade, que conheça os alunos. É preciso que o professor saiba cativá-lo, comprometendo-se como o avanço do seu crescimento”, finaliza Carina.

*Reprodução permitida desde que atribuídos créditos à Ascom/Padrinho Conteúdo

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Seagro faz balanço positivo do agronegócio em 2024

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Em 2024, o Tocantins alcançou marcos históricos na produção de grãos e na pecuária, sendo responsável por uma produção recorde de milho, arroz e soja, e com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) o estado alcançou marcos relevantes, posicionando-se entre os maiores produtores de milho, arroz e soja no Brasil. A pecuária também obteve crescimento expressivo, com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado.Tudo isso é reflexo de um trabalho contínuo, focado em políticas públicas voltadas para a sustentabilidade, inovação e, acima de tudo, o fortalecimento da agricultura familiar.

A agropecuária tocantinense é movida por um solo fértil, uma localização estratégica e uma integração cada vez maior de novas tecnologias, que impulsionam a produção de alimentos e fortalecem cadeias produtivas como a pecuária, o etanol e a fruticultura. O estado, que é o terceiro maior produtor de arroz irrigado do Brasil, também possui grande potencial para se tornar um grande centro de produção de sementes de soja, consolidando sua importância no cenário nacional.

Em 2024, o Governo do Tocantins, em parceria com empresas como a Suzano, deu um grande passo no fortalecimento da agricultura familiar com o lançamento do projeto “Pão da Terra de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e Extrativismo”. O projeto, que visa modernizar práticas agrícolas e ampliar a produção, beneficia inicialmente 500 agricultores em oito municípios. Com isso, a produção de mandioca e a multiplicação de manivas-sementes ganham destaque, contribuindo para a inclusão de mais famílias no processo produtivo.

A pecuária do estado também não ficou para trás. Com um rebanho de 11,2 milhões de cabeças de gado, o Tocantins ocupa o 10º lugar no Brasil e o 3º lugar na Região Norte. A modernização do setor é promovida pelo programa “Mais Genética Tocantins”, que tem se mostrado fundamental para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária, garantindo a qualidade do rebanho e posicionando o estado como um exportador de carne bovina para mercados exigentes como China e Hong Kong.

Além das vitórias no campo, o Tocantins também se destaca na promoção da sustentabilidade e do desenvolvimento regional. A 1ª Rota da Fruticultura, realizada em outubro de 2024, percorreu municípios como Dianópolis, Miracema e Tocantinópolis, com foco na produção de frutas como abacaxi, banana, cacau e manga. O evento promoveu a troca de experiências entre produtores e agroindústrias, incentivando a diversificação da produção agrícola e ampliando a competitividade do setor.

Com um ano de 2024 repleto de resultados positivos, o Tocantins continua se consolidando como um polo de crescimento sustentável no agronegócio. A combinação de solos férteis, políticas públicas eficazes e uma estratégia voltada para a inovação tem atraído novos investidores para o estado, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a população rural e urbana. O Tocantins é um exemplo claro de como o agronegócio pode ser um motor de crescimento econômico, sustentável e inclusivo para todo o Brasil.

Fonte: Pensar Agro

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