Agronegócio

Santiago é a próxima parada do Fórum ‘De onde virão os terneiros?’

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A diminuição da oferta de pasto e a queda da qualidade nutricional do volumoso, em função da seca, já se reflete em menor ganho de peso e no desempenho do rebanho bovino gaúcho. O racionamento de água e comida também pode impactar o desempenho reprodutivo das vacas e dos terneiros que ainda amamentam e estão em fase de desenvolvimento. O quadro é delicado, mas também apropriado para traçar estratégias que permitam reduzir as perdas.

Nesse cenário, chega a primeira edição de 2022 do Fórum “De onde Virão os Terneiros”. O evento será realizado nos dias 17 e 18 de março, em Santiago, na região Centro do Estado.

“O evento chega em momento apropriado. Claro, o ideal é antecipar qualquer problema para evitar prejuízos, mas ainda dá tempo para traçar estratégias para reduzir impactos que essa estiagem está trazendo para o produtor. Então, vamos tratar de temas como  suplementação, sobre formas de substituição [alimentar] frente à baixa oferta de pastagens. Já que não há mais pasto em alguns locais, a gente está falando em alimentar animais com feno, silagens…”, avalia o técnico em Formação Profissional Rural do Senar-RS, Pedro Faraco.

Como já é tradicional, o primeiro dia de atividades consistirá na visitação de três propriedades rurais do município. Elas são consideradas destaques dentro da realidade da região e cujas práticas possam inspirar os demais participantes

“Lá, vamos mostrar modelos produtivos, sistemas de produção que os visitantes podem aplicar em suas realidades”, antecipa Faraco.

O segundo dia de evento é composto por palestras e mesas redondas sobre temas considerados cruciais para os produtores regionais ligados ao Sindicato Rural de Santiago, como manejo sanitário, alimentação, cria e recria. Os palestrantes são professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

“Em um momento delicado, é importante reduzir as perdas usando estratégias, planejamentos e tecnologias que estão aí para auxiliar o produtor”, resume Faraco.

Os produtores interessados em participar podem entrar em contato com o Sindicato Rural de Santiago pelo (55) 3251-2122.

107ª ETAPA FÓRUM PERMANENTE DO AGRONEGÓCIO – DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?

Informações: Sindicato Rural de Santiago, (55) 3251-2122

Programação Dia de Campo – 17 de março

8h – Fazenda Capão do Leão – Propriedade de Carlos Alvim de Oliveira (BR-287, Km 418, 4º Distrito)

10h – Fazenda Querência – Propriedade de Lúcio Rigon Stacowski (BR-287, Km 414)

12h – Almoço no Parque de Exposições Sylvio Ferreira Aquino (BR-287, Km 413)

14h30 – Agropecuária Jacarandá – Propriedade de Douglas Uberti Rebelo (RS-377, Estrada Florida)

17h – Encerramento

Programação Seminário – 18 de março

(Grêmio de Subtenentes e Sargentos Guarnição Santiago)

8h – Cadastramento

8h15 – Abertura oficial

8h30 – “Condicionantes para uma pecuária de cria eficiente” – Prof. José Fernando Piva Lobato, Ph.D, do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia da UFRGS

10h – Intervalo

10h15 – “Intensificação sustentável da pecuária de cria” – Eng. Agr. Cristiano Gotuzzo, instrutor do Senar-RS (Cooplib)

11h – “Benefícios da integração lavoura-pastos-pecuária” – Profa. Dra. Amanda Posselt, do Departamento de Solos da UFRGS

11h45 – Mesa redonda – Primeiro painel

12h30 – Almoço*

14h – “Eficiência na recria visando mais e melhores terneiros” – Prof. Dr. Ricardo Zambarda Vaz, do Departamento de Zootecnia da UFSM, campus de Palmeira das Missões

14h45 – “Manejos auxiliares e de controle do carrapato: experiências práticas da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar-RS” – Med. Vet Iuru Pioly Marmitt (Me),supervisor de campo da ATeG (Gestão Avançada Consultores Ltda)

15h30 – Mesa redonda – Segundo Painel

17h – Encerramento

*Almoço gratuito no local

*Reprodução permitida desde que mencionados créditos à ASCOM/Padrinho Conteúdo

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

“Soja Legal” da Aprosoja-MT recebe certificação de boas práticas agrícolas

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O agronegócio brasileiro tem alcançado avanços significativos na adoção de boas práticas agrícolas por meio de iniciativas reconhecidas e certificadas. Um dos programas de destaque é o Soja Legal, desenvolvido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja-MT).

A iniciativa tem como objetivo capacitar proprietários rurais para implementar práticas que assegurem a conformidade em áreas como qualidade de vida no campo, gestão consciente da água, gerenciamento de resíduos, práticas agrícolas sustentáveis, adequação ao Código Florestal, viabilidade econômica da produção e qualidade do produto.

Ao longo de 2024, o Ministério da Agricultura reconheceu cinco programas de certificação de boas práticas agrícolas, alinhados à nova regra para concessão de descontos em financiamentos rurais voltados a médios e grandes produtores. Esse reconhecimento se soma a outras seis iniciativas aprovadas em 2022 e 2023, fortalecendo a adesão a práticas sustentáveis no setor.

Atualmente, o Soja Legal conta com a participação de 1.250 produtores rurais, dos quais 700 já possuem o selo de conformidade. Além disso, outros 85 agricultores estão em processo de cadastro e, assim que o sistema estiver em pleno funcionamento, estarão aptos a obter descontos em financiamentos. Os demais participantes serão integrados progressivamente.

A expectativa é de que os contratos de financiamento com descontos ganhem maior adesão nos próximos meses, especialmente a partir de abril ou maio, quando os produtores iniciam novos ciclos de crédito. Esse tipo de incentivo busca reconhecer as práticas ambientais e sociais adicionais adotadas pelos produtores, promovendo um modelo de produção mais responsável e alinhado à legislação ambiental.

Além do Soja Legal, outros programas também têm recebido destaque no cenário nacional. Entre eles estão os currículos de Sustentabilidade do Cacau e do Café, desenvolvidos pela P&A Ltda, o Certifica Minas Café, promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, o Selo Mip Experience, coordenado pela PROMIP Manejo Integrado de Pragas Ltda, e o Boas Práticas Agrícolas IBS, do Instituto BioSistêmico (IBS). Esses programas foram incorporados ao conjunto de iniciativas reconhecidas em anos anteriores, demonstrando o compromisso do setor com a sustentabilidade.

Os programas avaliados no segundo semestre de 2024 agregaram mais 900 produtores rurais à lista de potenciais beneficiários de descontos em financiamentos. Entre os destaques estão o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o Programa Algodão Brasileiro Responsável para Unidades de Beneficiamento (ABR-UBA), ambos conduzidos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Outros exemplos incluem o Certifica Minas, também da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, o Programa Selo Ambiental do Arroz Rastreado RS, desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), e o Protocolo de Sustentabilidade Cooxupé Gerações, promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé Ltda.

Essas iniciativas não apenas fortalecem a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, mas também asseguram que os produtores estejam cada vez mais alinhados às boas práticas de produção, contribuindo para a sustentabilidade ambiental, econômica e social no campo.

Fonte: Pensar Agro

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