Agronegócio

Senar realiza curso de manutenção de pulverizador auto propelido em Lagoa do Tocantins

Agronegócio


O agronegócio no Tocantins está se mantendo aquecido mesmo diante das oscilações do mercado. E com a difusão de novas tecnologias a todo instante, o setor está mais competitivo e exigente. Para fazer frente a essa nova realidade, os produtores estão sentindo muitas dificuldades para encontrar mão de obra qualificada e com capacidade para operar máquinas e implementos agrícolas de ultima geração que chegam ao mercado.

Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), está respondendo a esse clamor do segmento rural com cursos e treinamentos que qualificam a mão de obra local. A iniciativa valoriza os trabalhadores rurais que já atuam no Tocantins e são um alento às necessidades do produtor rural que não tem tempo a perder. Um exemplo disso foi o Curso de “Trabalhador na Operação e Manutenção de Pulverizador Autopropelido”, realizado no município de Lagoa do Tocantins.

INOVAÇÃO:            

Jonatas Rodrigues fez o curso do Senar e está motivado para buscar oportunidades no mercado de trabalho. Ele acredita que terá sucesso por conta da capacitação que fez. “O curso chegou no momento que eu estava precisando; me sinto preparado porque se você não atualiza seus conhecimentos pode chegar uma hora em que não terá mais chance de trabalho”, destacou.

Para alunos como Jonatas, o treinamento também representa a oportunidade de conseguir uma chance de entrar no segmento que mais cresce no estado e que também vem oferecendo remunerações mais expressivas do que outros setores.

O instrutor do Senar, Gibson Neres Rufo, explicou que o curso foi realizado pela primeira vez no município de Lagoa do Tocantins e que os alunos ficaram satisfeitos com a oportunidade de participar da capacitação. Para ele, o grupo estava comprometido e atento aos ensinamentos, dá a entender que não será surpresa se todos se encaixarem logo em trabalhos no município e em outras regiões.

Além do funcionamento do maquinário usado na pulverização, os alunos conheceram as melhores práticas para o manuseio dos defensivos agrícolas a serem usados na atividade e também receberam orientações relativas à segurança no trabalho. “Não basta dominar o equipamento, o profissional precisa ter pleno conhecimento das medidas de segurança para executar o serviço bem feito, sem riscos para a plantação como também para ele e outros trabalhadores que estejam por perto”, destacou.

Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração

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O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.

Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.

O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.

Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.

A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.

A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).

Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.

O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.

Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.

O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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