Agronegócio
SENAR Rio amplia atuação da Assistência Técnica e Gerencial e inicia atividades na Agroindústria
Agronegócio
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio de Janeiro (SENAR Rio) realiza o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) desde 2016. Inicialmente o trabalho envolvia as cadeias produtivas de Bovinocultura de Leite e Corte, Cafeicultura, Fruticultura e Olericultura. No ano de 2022, estamos ampliando a nossa atuação e trabalharemos com as agroindústrias de laticínios, pescado, embutidos, defumados e processamento de carnes.
As agroindústrias interessadas em participar do Programa, que terá vagas limitadas, devem preencher o pré-cadastro disponibilizado no link: https://forms.gle/qEAQmFvRJefZyvJZ7
Requisitos de participação:
- Formalização (CNPJ);
- Regularização (serviço de inspeção sanitária e industrial);
- Produção própria da matéria prima para transformação.
O Programa de ATeG Agroindústria é válido em todo o Estado do Rio de Janeiro, totalmente gratuito e tem o objetivo de oferecer Assistência Técnica e Gerencial continuada durante 2 anos às unidades processadoras de alimentos de pequeno e médio porte que já estejam legalizadas. São finalidades das ações ofertadas: a melhoria dos processos e adequação das Boas Práticas de Produção em 3 modalidades de Agroindústrias do Estado (Embutidos, Pescado e Derivados do Leite).
Mais sobre o Programa de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR Rio de Janeiro
Criado em 2013 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) tem como principal objetivo atender produtores rurais de todas as regiões brasileiras, possibilitando o acesso a um modelo de assistência técnica associado à consultoria gerencial, em consonância com as ações Formação Profissional Rural.
O Programa ATeG do SENAR conta com uma metodologia própria e inovadora, que tem por objetivo disseminar novas tecnologias e formas de manejo que possibilitem ao produtor obter maior conhecimento sobre a sua atividade, permitindo o desenvolvimento do seu negócio.
Além das técnicas de manejo da produção, o Programa realiza o acompanhamento gerencial das propriedades rurais, controlando custos e medindo os resultados econômicos das atividades.
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Agronegócio
Taxa de juros alta desafia crédito rural e ameaça plano safra 2025/26
O cenário de juros elevados promete impor dificuldades ao crédito rural agora em 2025, exigindo ajustes para a formulação do próximo Plano Safra (2025/26). Com a taxa Selic em trajetória ascendente desde 2024, a equalização dos juros, que subsidia financiamentos para produtores, tornou-se mais onerosa, pressionando o orçamento público.
A taxa Selic, que iniciou 2024 em 10,5% e encerrou o ano em 12,25%, está prevista para subir ainda mais no início de 2025. Este aumento encarece os subsídios que garantem juros reduzidos aos agricultores, forçando o governo a reavaliar suas estratégias. Entre as opções consideradas estão aumentar as taxas de financiamento ou reduzir o volume de recursos equalizados disponíveis.
No Plano Safra 2024/25, o orçamento para a subvenção de juros já havia sido ampliado para R$ 11,8 bilhões. Desse total, R$ 6,8 bilhões foram direcionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), enquanto R$ 3,4 bilhões foram alocados para financiamentos de investimento.
Com a lei orçamentária de 2025 ainda em discussão no Congresso Nacional, o governo propôs elevar o orçamento para a equalização dos juros para R$ 14,8 bilhões. Contudo, especialistas alertam que mesmo com esse aumento, o residual disponível para novas contratações será menor, devido à necessidade de cobrir operações contratadas em anos anteriores.
Os primeiros meses da safra 2024/25 registraram crescimento na contratação de crédito equalizado. De julho a novembro de 2024, o número de contratos subiu 48%, e o montante financiado aumentou 32%, atingindo R$ 67,4 bilhões. Apesar do crescimento, o ambiente de juros altos limita a expansão de políticas similares em 2025.
Para mitigar os desafios, iniciativas como a criação de linhas de crédito independentes do Plano Safra, como o programa de conversão de pastagens pelo Ecoinvest, estão sendo avaliadas. No entanto, tais programas enfrentam limitações em termos de captação de recursos a taxas reduzidas.
O setor agrícola também observa com atenção o mercado internacional. A queda dos juros nos Estados Unidos pode beneficiar a exportação de produtos brasileiros, enquanto a política fiscal interna segue em foco como um fator-chave para o controle da inflação e para a sustentabilidade do crédito rural.
Em um cenário de restrição fiscal e juros elevados, o agronegócio brasileiro terá de contar com ajustes orçamentários e a busca por alternativas inovadoras para manter o financiamento acessível. O desafio será garantir que o Plano Safra 2025/26 continue apoiando os produtores rurais, preservando a competitividade do setor no mercado global.
Fonte: Pensar Agro
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