Agronegócio

47ª Expointer termina com faturamento de R$ 8,1 bilhões

Agronegócio

A 47ª Expointer, realizada em Esteio, Rio Grande do Sul, encerrou neste domingo (01.09) com um faturamento impressionante de R$ 8,1 bilhões, um aumento de 1,41% em relação ao ano anterior. O setor de máquinas e implementos agrícolas foi o grande destaque, movimentando R$ 7,4 bilhões, um crescimento de pouco mais de 0,5% comparado a 2023.

Este ano, a feira teve como tema a reconstrução e retomada após as enchentes de abril e maio, que deixaram o Parque Estadual de Exposições Assis Brasil alagado por mais de 30 dias. Foram investidos cerca de R$ 6 milhões em reformas e melhorias para a realização do evento. “Estamos extremamente felizes e realizados de fechar uma feira de superação. O Rio Grande do Sul é muito forte e tem muita resiliência”, afirmou o secretário da agricultura.

O número de animais em exposição, um dos principais atrativos da feira, aumentou 12% em relação à última edição, totalizando 4.796 inscritos. Novas raças de ovinos, como a dhone merino, e de equídeos, como os muares, participaram pela primeira vez. Os negócios envolvendo animais somaram quase R$ 19 milhões, um crescimento de 48% em relação a 2023.

O Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF) também registrou crescimento, passando de 372 empreendimentos em 2023 para 413 em 2024. Desses, 216 são liderados por mulheres, 125 por jovens e 73 participaram da feira pela primeira vez. As negociações no setor de agricultura familiar alcançaram R$ 10,8 milhões, um aumento de 25,4% em relação ao ano anterior.

“70% dos implementos agrícolas vendidos no Brasil são produzidos no Rio Grande do Sul. Temos muitos compradores de fora do Estado, o que traz uma boa perspectiva”, destacou Clair Kuhn, secretário da agricultura. A feira contou com 2.067 expositores e mais de 650 mil visitantes até a manhã de domingo (1/9). Os números finais de visitantes serão divulgados hoje 02.09.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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