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Abel Ferreira e comissão técnica são homenageados pelos três anos no Palmeiras

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A manhã desta terça-feira (31) foi marcada por homenagens a Abel Ferreira e sua comissão técnica, que completam três anos de Palmeiras nesta semana. Funcionários da Academia de Futebol, além da presidente Leila Pereira, do vice-presidente Paulo Buosi e do ex-presidente Maurício Galiotte, reuniram-se no gramado para aplaudir e agradecer aos profissionais pela dedicação ao clube e pelos oito títulos conquistados no período.

A maior surpresa foi a presença dos familiares dos portugueses, que tornaram o tributo ainda mais emocionante para todos. Os cinco foram presenteados com camisas personalizadas, bolas autografadas por colaboradores e árvores bonsai de oliveiras, uma lembrança dos funcionários do clube simbolizando paz, fertilidade e prosperidade.

Abel Ferreira e sua comissão técnica receberam bolas autografadas por colaboradores da Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Anunciado como técnico do clube no dia 30 de outubro de 2020, Abel Ferreira comandou o primeiro treino no dia 4 de novembro e estreou no dia 5 de novembro com vitória por 1 a 0 sobre o Red Bull Bragantino, que garantiu a classificação do time para as quartas de final da Copa do Brasil, competição vencida pelo Verdão. Desde então, a comissão disputou 245 jogos, com 140 vitórias, 59 empates e 46 derrotas.

Abel é o segundo treinador com mais troféus pelo Verdão na história, ao lado de Vanderlei Luxemburgo e atrás apenas de Oswaldo Brandão, com dez. Dentre os muitos recordes no clube, é o treinador com mais finais disputadas (11 em 16 torneios eliminatórios disputados) e o primeiro a conquistar ao menos um título estadual, um nacional e um internacional. Esta é a terceira comissão a ultrapassar os 200 jogos em uma mesma passagem.

Treino tático

O Palmeiras realizou também nesta manhã o último treino antes de enfrentar o Botafogo, na quarta-feira (01), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ), pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A comissão comandou um trabalho tático posicional de construção de jogo, seguido do tradicional recreativo antes da viagem.

Autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, o meio-campista Raphael Veiga comentou sobre a recuperação da equipe na competição após três triunfos consecutivos. Ele está a uma bola na rede de alcançar Ademir da Guia na 4ª colocação do ranking de maiores artilheiros do Palmeiras em Brasileiros (soma 35 gols contra 36 do ex-camisa 10, pentacampeão brasileiro pelo Verdão) e de se isolar na 25ª posição da lista geral de goleadores do clube na história (tem 81 gols, ao lado de Canhotinho e Julinho Botelho).

Os jogadores Mayke e Gustavo Gómez (à direita) durante treinamento na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

“Importante voltarmos a ganhar no campeonato. Viemos de uma sequência não tão boa, não estamos acostumados. E hoje estamos no lugar que devemos sempre estar, três vitórias, o time está bem, confiante, temos crescido no Brasileiro nos últimos jogos. Sobre meu gol, fico feliz em voltar a marcar. Para alguém que joga ali na frente, fazer gols e assistências sempre é muito importante para ajudar o time, dar confiança. Espero continuar fazendo gols, o Palmeiras continuar vencendo e todos ficarem felizes”, afirmou.

Veiga comentou ainda sobre a importância do confronto com o Botafogo, mas lembrou que há muitas rodadas a serem disputadas. “Nos últimos três anos, jogamos muitos jogos decisivos, importantes. Isso fez com que nós amadurecêssemos, criássemos uma casca. Até mesmo controlar as emoções. Estamos experientes em relação a isso. Amanhã será um jogo importante, mas sabemos que o campeonato tem alguns jogos ainda. Vamos fazer o melhor para vencer, como o Abel fala, sempre dar o nosso melhor a cada jogo e no final da 38ª rodada vamos ver como fica a classificação”, finalizou.

Fonte: Esportes

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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