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ACOLHIMENTO Serviço Família Acolhedora acolhe nove crianças do Lar do Bebê em Porto Velho

Porto Velho

O serviço já acolheu mais de 40 crianças e adolescentes em Porto Velho e mais oito na zona rural

Essa é a primeira vez que nove crianças, entre elas, grupos de irmãos, foram acolhidas de uma só vezMuita emoção e sentimento de dever cumprido foi o que dominou todos que acompanharam um feito histórico da gestão municipal de Hildon Chaves. Inspirado num projeto que deu muito certo em Cascavel (PR), a Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasf), em 2020, implantou o serviço “Família Acolhedora” e desde então, vem transformando vidas. Na sexta-feira (8), nove crianças saíram da instituição Lar do Bebê para serem acolhidas em lares temporários.

Essa é a primeira vez que nove crianças, entre elas, grupos de irmãos, foram acolhidas de uma só vez, um verdadeiro marco histórico para Porto Velho, que é pioneira nesse serviço na região Norte. Em Porto Velho, o serviço é executado e acompanhado pela Semasf, através dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas),onde está referenciado o serviço.

A despedida das nove crianças, que saíram do Lar do Bebê para as novas famílias, foi marcado por muita emoção. O sentimento de amor foi a motivação que tocou o coração de uma família inteira que passou por todo o processo de habilitação e que sentiu a vontade de acolher os nove novos integrantes dessa família. Foram mães e pais que receberam em seus lares crianças de 3 a 11 anos de idade. O momento foi tocado por muita comoção quando uma das crianças, de apenas nove anos de idade, que foi acolhida, no momento da despedida dos amigos do Lar, pediu a fala e agradeceu a Deus pela oportunidade de ter um lar.

Foram mães e pais que receberam em seus lares crianças de 3 a 11 anos de idadePara não identificar as pessoas que participam do serviço, os nomes serão preservados. Um dos momentos mais marcantes, foi a declaração de uma mãe que acolheu um menino de 11 anos de idade, que não saía de seus braços, muito feliz por estar sendo acolhido. “Desde que fiquei sabendo do servico, algo no meu coração, foi tocado e no mesmo instante, sabia que deveria fazer isso, deixei apenas meu coração falar por mim”, disse emocionada.

AVANÇOS

Desde que foi implantado, há cinco anos, com o slogan: “O acolhimento é temporário, o amor é para vida toda”, a Família Acolhedora já transformou 40 vidas de crianças e adolescentes, que saíram de ambiente institucional para serem acolhidas em casas de famílias que decidiram doar amor e cuidado e entraram nesse projeto em prol de espalhar a solidariedade humana. O serviço se estendeu tanto que até a zona rural, oito famílias também foram habilitadas para receberem crianças em seu seio familiar.

Para a gerente do serviço Família Acolhedora, Magda de Sá, é essencial parabenizar toda a equipe responsável por fazer de Porto Velho, a primeira capital da região Norte a avançar nesse serviço, a ter um servico consolidado. Ela também aproveitou a ocasião para agradecer as famílias que se propuseram a participar desse grande ato de amor. “Estamos fazendo essa transferência de nove crianças de uma vez só e isso não tem preço! Esse é um momento histórico e emocionante. E as crianças que ainda estão aqui, chegará a vez delas, porque nós continuamos lutando com o ‘Família Acolhedora’ para que a gente possa dar para vocês a oportunidade de conviverem com uma família também. Agradeço na toda equipe, pois para chegarmos até aqui, atravessamos uma trajetória muito grande. E digo ainda que por mais que um acolhimento institucional tenha a melhor estrutura, jamais substituirá o amor de uma família, e estamos atendendo o que o estatuto da criança e adolescente diz, de dar preferência ao acolhimento familiar ao institucional”, falou emocionada.

Oito famílias também foram habilitadas para receberem crianças em seu seio familiar na zona ruralO serviço Família Acolhedora, instituído pela Lei nº 2551, de 7 de dezembro de 2018, permite que crianças e adolescentes que estão em abrigos institucionais por decisão judicial, saíam desse ambiente para serem acolhidas em lares temporários de famílias previamente cadastradas e habilitadas que tem condições de mantê-las com dignidade, segurança, garantindo a manutenção de seus direitos básicos, a convivência de um lar acolhedor que promova a esses jovens, atenção, amor e cuidados, que um ambiente institucional não consegue oferecer, dando o suporte emocional necessário a essas crianças que sofreram violações graves de seus direitos em seus lares de origem.

Porto Velho, sai a frente a partir do compromisso com aquelas crianças e adolescentes que são afastadas de seu convívio familiar, na implementação da lei do Família Acolhedora, antes da Recomendação Conjunta nº 2 de 17 de Janeiro de 2024 do Conselho Nacional de Justiça e demais órgãos para integração de esforços para o fortalecimento do Serviço em Família Acolhedora.

Como funciona o Serviço da Família Acolhedora?

Crianças e adolescentes entre 0 a 18 anos que sofreram qualquer tipo de abuso ou violação de seus direitos que, por medida judicial, tiveram que ser retirados do convívio familiar e foram para ambientes institucionais, aguardando decisão judicial, ficam aguardando que a Justiça decida se poderão voltar para o ambiente familiar de origem ou se serão encaminhados para a adoção.

Desde o cadastro de interesse em ser uma família acolhedora, a equipe da Semasf participa de todo o processo, com o apoio de assistentes sociais e psicólogos, cuidador social, que orientam, capacitam e habilitam as famílias, acompanhando as famílias até o fim do processo de acolhimento.

O “Família Acolhedora”, modalidade preferencial no acolhimento de crianças e adolescentes estabelecida pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e reforçada pelo Pacto Nacional da Primeira Infância, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que atualmente determina a obrigatoriedade do serviço em todos os municípios brasileiros, trata-se de um acolhimento temporário, em que as famílias que acolhem, são orientadas desde o princípio que não poderão adotar as crianças, uma vez que o serviço funciona de forma rotativa, onde outras crianças serão acolhidas em outros momentos.

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Ana Flávia Venâncio

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual

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Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro

Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.

Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.

Responsável pela Sala de Braile, Sebastiana é deficiente visual há nove anosO projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.

A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.

“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento é de extrema importância para toda a sociedade“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.

O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.

Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.

“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.

Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).

Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO

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