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Adelino Follador destaca reunião com Energisa e alerta para o preço do leite

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Deputado afirma que laticínios estão massacrando os produtores de Rondônia

O deputado Adelino Follador (DEM), na sessão desta quarta-feira (24), destacou que a empresa Energisa mostrou à Comissão de Agricultura da Casa os projetos de investimentos em Rondônia. Ele lembrou que diversos prefeitos participaram da reunião, realizada no Plenarinho 1.

Segundo Follador, foram detalhadas situações vivenciadas em Cujubim, Buritis e Machadinho do Oeste, onde há problemas na rede de distribuição de energia elétrica. “Espero que se resolva o mais rápido possível essa situação”, destacou.

O parlamentar explicou que muitos investimentos não acontecem em Rondônia por conta de problemas relacionados à energia elétrica. “Empresários deixam de se instalar no Estado”, acrescentou.

Ele citou, ainda, que a população precisa se preparar para ocupar vagas em empresas terceirizadas que serão contratadas pela Energisa neste ano, até 2021. “É preciso se capacitar para ocupar esses cargos”, detalhou.

Adelino Follador também citou a situação do preço pago aos produtores de leite de Rondônia, em pouco mais de R$ 1, enquanto no Sul o valor chega a R$ 1,45.

“Os laticínios Tradição e Italac dominam o mercado e massacram os produtores sem dó. Precisamos fazer uma audiência pública para verificar se compensa manter a isenção de impostos dada às empresas”, finalizou Follador.

 

Texto: Nilton Salina – DECOM/ALE

Foto: Marcos Figueira

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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