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AGRONEGÓCIO: Semagric terá residências distritais em Jacy, União Bandeirantes e Extrema

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Prefeito começa a por em prática proposta de campanha que mobilizou setor rural

A Prefeitura de Porto Velho trabalha com a expectativa de instalar até o final do mês, as três residências distritais que ficarão sob a responsabilidade da Semagric (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento). A informação foi passada pelo secretário Aldo Castanheira Jr., ao vereador Jurandir Bengala (PR) e ao presidente da Central das Associações de Produtores Rurais do Município de Porto Velho, Pedro de Oliveira Bordalo, em reunião nesta terça-feira, 10, na Semagric.

Serão três residências nos distritos de Jacy-Paraná, União Bandeirantes e Extrema. A ideia é descentralizar a operacionalização da secretaria para melhor atender aos agricultores, uma das bandeiras de campanha do então candidato dr Hildon que mobilizou o meio rural. As residências funcionarão nos moldes das implantadas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes de Rondônia) e contarão com máquinas e servidores para atender as comunidades rurais.

Atualmente, tudo é centralizado na sede da Semagric que fica na cidade. Com isso, o atendimento de qualquer pedido de máquina para alguma ação urgente demora por causa da distância. Com a descentralização, os equipamentos ficarão disponíveis nas residências distritos tornando o atendimento à emergência como, recuperação de pontes, melhorias de trechos danificados das estradas, muito mais rápido do que se o atendimento dependesse da cidade.

“Em sua campanha à prefeitura, uma das bandeiras do prefeito Hildon Chaves era fomentar a agricultura familiar, colocando o município mais próximo dos produtores rurais. E a criação das residências só está sendo possível por causa da reforma administrativa. Assim vamos poder estar mais próximos das comunidades rurais para prestar os serviços que forem necessários”, adiantou o secretário.

Com a reforma, explicou o secretário Aldo Castanheira, foi criado na Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento o Departamento de Residências Distritais que ficará responsável por essa descentralização. Outra medida importante foi a manutenção da Semagric como secretaria. “Estamos agora com uma secretaria melhor estruturada para atender aos produtores rurais”, frisou o secretário da Semagric.

Textos e fotos: Comdecom

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Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração

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O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.

Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.

O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.

Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.

A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.

A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).

Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.

O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.

Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.

O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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