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Ao lado dos governadores Gladson e Marcos, Ministro anuncia inauguração da ponte sobre o rio Madeira para dezembro

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Uma gigantesca estrutura de concreto e aço chama a atenção de todos que atravessam o rio Madeira, por meio de balsas, em Abunã (RO). A tão esperada ponte, está prestes a ser concluída e inaugurada pelo governo federal.

Uma gigantesca estrutura de concreto e aço chama a atenção de todos que atravessam o rio Madeira, por meio de balsas, em Abunã (RO).

Por ser mais baixo e possuir solo instável em relação à margem esquerda, o projeto original da minha estrutura precisou ser alterado. Na grande enchente de 2014, toda extensão do local ficou alagada e caso a proposta fosse mantida, o acesso à ponte corria o risco de ficar isolado em caso de nova cheia.

Para evitar que isso aconteça, o governo federal decidiu aumentar em 400 metros o vão central da ponte e aumentar o nível da pista de acesso à BR 364. Uma decisão acertada e que afasta qualquer risco de interdição, como ocorreu seis anos atrás.

O governo federal decidiu aumentar em 400 metros o vão central da ponte e aumentar o nível da pista de acesso à BR 364 Fotos: Marcos Vicentti/Secom

De acordo com Tarcísio Gomes, todo o cronograma da fase de conclusão da obra está sendo rigorosamente cumprido. O ministro enfatizou ainda que a ponte do rio Madeira será inaugurada ainda em 2020 pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

“Está tudo sob controle e, em dezembro, temos condições de entregar [a ponte]. Os trabalhos estão concentrados na concretagem de uma última galeria e terminando o aterro. Ainda no mês de outubro, começamos a asfaltar o aterro e estamos concretando a parte da estrutura que falta para interligar a ponte. A nossa previsão é que na segunda ou terceira semana de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro esteja aqui entregando essa importante obra para os dois estados. Uma obra no Estado de Rondônia, mas que atende muito e majoritariamente o Estado do Acre, proporcionando sua integração com o resto do Brasil”, afirmou.

A ponte do Madeira
Os números da ponte impressionam. Com 1,5 quilômetro de extensão e 14,4 metros de largura, as empresas responsáveis por sua construção já utilizaram 25 mil metros cúbicos de concreto e 4,8 toneladas de aço. Em seu auge, chegou a contar com a força de trabalho de 160 operários. Atualmente, 120 profissionais atuam na reta final da obra.

Na margem esquerda do rio, o chamado “lado do Acre”, a estrada que liga a cabeceira da ponte à rodovia já está pronta. A pista, inclusive, está prestes a receber sinalização vertical e horizontal.

Na margem esquerda do rio, o chamado “lado do Acre”, a estrada que liga a cabeceira da ponte à rodovia já está pronta Fotos: Marcos Vicentti/Secom

Iniciada em setembro de 2014, a ponte enfrentou uma série de dificuldades referentes ao cronograma de repasse de recursos federais para o andamento da obra. No governo do presidente Jair Bolsonaro, a finalização da estrutura é tratada com prioridade e reforça o compromisso da União com o desenvolvimento do Acre.

Embora localizada no vizinho estado de Rondônia, a ponte é muito mais emblemática para o Acre. Reivindicação antiga dos acreanos, a estrutura é aguardada desde a abertura da BR 364, entre Rio Branco e Porto Velho (RO). Sinônimo de atraso, a travessia de balsa entre as duas margens leva, em média, meia hora. Porém, nos momentos mais críticos do ano, como nos períodos de cheia e seca, o tempo para fazer o mesmo percurso é superior a uma hora.

Devido a essa constante instabilidade, o abastecimento regular de gêneros de primeira necessidade é sempre colocado em risco, sobretudo, alimentos perecíveis e combustível.
Após o término da obra da ponte, será possível cruzar o Madeira em poucos segundos. Além disso, não será mais necessário o pagamento de uma taxa para atravessar o rio. Atualmente, o valor cobrado para uma carreta rodotrem (9 eixos) carregada é de R$ 210,00, o mais elevado entre os veículos.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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