Agronegócio

#ARIQUEMES: Fórum da piscicultura de Rondônia discute o futuro do setor

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ACRIPAR, Sebrae e parceiros promovem discussão para melhorar a cadeia produtiva do pescado

A cadeia produtiva do pescado de Rondônia foi discutida em Ariquemes nesta sexta-feira (28) durante a realização do 1º Fórum da Piscicultura de Rondônia. O evento foi promovido pela Associação dos Criadores de Peixe de Ariquemes e Região (Acripar) e o Sebrae, reunindo cerca de 400 participantes.

Durante o evento, especialistas discutiram as perspectivas de mercado e o futuro da cadeia produtiva da piscicultura; a qualidade do alevino do tambaqui na cadeia de produção; as inovações tecnológicas e seus benefícios para a aquicultura.

Atualmente, o Estado produz cerca de 90 mil toneladas de peixe em cativeiro e 33% dessa produção sai da região do Vale do Jamari, com especial participação do município de Ariquemes.

O diretor técnico do Sebrae Rondônia, Samuel Almeida, falou da possibilidade de fomentar vários segmentos da economia através da piscicultura. “Nosso papel é levar conhecimento e criar oportunidades de negócios, desde o dono de uma pequena propriedade rural ou àqueles que atuam no transporte ou no varejo do pescado”, avalia  Samuel Almeida.

O governador de Rondônia, Daniel Pereira, participou da abertura do evento e elogiou a iniciativa do Sebrae e da Acripar em promover o evento. “Precisamos avançar ainda mais na produção de peixe, pois temos mercado consumidor interno e externo. Temos muitas famílias para alimentar. E, o mais importante, ainda temos muitas áreas que podem ser transformadas para a criação de peixe, ou seja, o nosso futuro é bastante promissor”, destacou.

Para o presidente da Acripar, Francisco Hidalgo Farina, as discussões ajudam a esclarecer dúvidas e melhoram as técnicas adotadas nas propriedades pelos produtores. “Já somos referência na produção de peixe e não podemos nos acomodar, pois ainda temos muito o que melhorar, aumentando nossa produtividade, reduzindo custos e oportunizando novos negócios”, afirma.

O cenário apresentado no Fórum da Piscicultura deixou os produtores de peixe otimistas. “A gente percebe que ainda temos muito para crescer e para melhorar em nossa produção”, finaliza o piscicultor Edson Sápiras.

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Agronegócio

Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração

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O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.

Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.

O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.

Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.

A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.

A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).

Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.

O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.

Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.

O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.

Fonte: Pensar Agro

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