Política

Assembleia aprova auxílio de R$ 200 para alunos de baixa renda das escolas estaduais

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Os deputados aprovaram o Projeto de Lei 775/17 de autoria do Executivo Estadual e que institui o Auxílio-Permanência do Ensino Médio no âmbito da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Pelo estabelecido serão contemplados em caráter experimental no período de 2017-2019 cerca de dois mil estudantes, selecionados por edital de Chamamento Público matriculados em oito escolas de Ensino Médio da capital.

Segundo o projeto aprovado, as despesas decorrentes para o pagamento do Auxílio-Permanência no Ensino Médio são oriundas do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep), o qual é gerido pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas).

Será beneficiada a Escola Estadual de Ensino Médio Lydia Johnson; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Flora Calheiros; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Luiz; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Mariana; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Daniel Néri; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Eduardo Lima e Silva; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jorge Teixeira de Oliveira; e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Marcos de Barros Freire.

O objetivo do projeto é o de assegurar a permanência e o êxito da conclusão do Ensino Médio; minimizar os índices de fragilidade econômica, social e cultural; e propiciar a promoção da cidadania dos jovens que pertençam às famílias de baixa renda. O Auxílio-Permanência do Ensino Médio consiste na concessão de auxílio financeiro mensal no valor de R$ 200,00 até a conclusão do Ensino Médio.

Para ter direito ao recebimento dos valores, os alunos serão selecionados e terão de cumprir uma série de requisitos dispostos em Lei, como estar regularmente matriculado em um dos três anos do Ensino Médio, em uma das oito Escolas Estaduais de Ensino Médio selecionadas; ter idade mínima de 15 anos completos; possuir renda per capita de meio a três salários mínimos; estar prioritariamente inscrito no Cadastro Único do Governo Federal, no grupo familiar de extrema pobreza; e assinar o Termo de Adesão ao Auxílio-Permanência do Ensino Médio.

Ao final dos anos letivos o aluno para continuar a receber o Auxílio-Permanência, além de cumprir os requisitos estabelecidos deverá possuir frequência escolar mínima de 75% por mês; apresentar somatória do rendimento escolar igual ou superior a 240 pontos em cada componente curricular ao final do ano letivo; participar das reuniões com a comunidade escolar e manifestar interesse em continuar a receber o Auxílio-Permanência.

Autor / Fonte: Geovani Berno

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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