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“ATÉ TÚ BRUTUS”: PDT nacional abre procedimento contra deputada de Rondônia Sílvia Cristina e outros sete pelo voto a favor da reforma da Previdência

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Carlos Lupi, presidente da legenda brizolista, prometeu “atitude cirúrgica” contra os parlamentares do partido que se posicionaram de maneira favorável à matéria do governo

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, prometeu, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, “atitude cirúrgica” patrocinada pela legenda brizolista contra os oito parlamentares da sigla que votaram a favor da reforma da Previdência.

Além da deputada federal eleita por Rondônia Sílvia Cristina, responderão no Conselho de Ética pedetista outros sete membros da Câmara Federal. São eles: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Subtenente Gonzaga (MG) e Tábata Amaral (SP).

De acordo com Lupi, o procedimento disciplinar deve durar entre 45 e 60 dias para ser concluído.

Eventuais punições incluem advertência ou até mesmo expulsão do partido.

Lupi alega, para justificar a instauração dos procedimentos, que a legenda trabalhista fechou questão em convenção realizada em março deste ano: a determinação, à ocasião, foi no sentido de que os deputados deveriam votar de maneira contrária às alterações propostas no texto-base apresentado pelo governo Jair Bolsonaro (PSL).

Perda do mandato?

Ser expulso do partido não significa mais perder o mandato para o qual o parlamentar foi eleito. E o PDT sabe disso.

Existe um entendimento pacificado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixando clara situação.

Sobre isso, disse Lupi:

“Eu também não sou criança. Já tem parecer de que, em caso de expulsão, não cabe ao partido pedir o mandato. Então esse parecer faz um salvo-conduto para quem não cumpre as diretrizes partidárias. Força a expulsão para poder sair do partido”, concluiu.

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PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

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Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
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Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

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Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

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