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Bragantino derrota o Fluminense e se aproxima do líder

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O Red Bull Bragantino conquistou uma vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, neste domingo (22), no estádio Nabi Abi Chedid, pela 28ª rodada do Brasileirão. O gol foi marcado por Eduardo Sasha, em cobrança de pênalti.

Com esse resultado, o Massa Bruta mantém a segunda posição no campeonato, agora com 52 pontos, e diminuiu a diferença em relação ao Botafogo para apenas sete pontos.

A equipe comandada pelo treinador português Pedro Caixinha fez uma excelente partida desde o início e abriu o placar relativamente cedo, conseguindo assim a oitava partida consecutiva sem derrota.

Embora o Fluminense tenha equilibrado o jogo no primeiro tempo, após o gol, o Bragantino dominou completamente o segundo tempo, encurralando o tricolor e quase ampliando o placar.

O Fluminense ficou na nona posição e perdeu contato com o G4, embora aposte na final da Libertadores para garantir a vaga direta na competição em 2024. O tricolor tem 42 pontos, cinco a menos que o Palmeiras, que ocupa a quarta posição.

Na próxima rodada, o Red Bull Bragantino receberá o Atlético-MG novamente em casa, na quarta-feira (25), às 19h. Já o Fluminense jogará no mesmo horário, em Volta Redonda, contra o Goiás. O Maracanã estará cedido à Conmebol para a final da Libertadores.

O Red Bull Bragantino começou o jogo de maneira impressionante, acertando duas vezes a mesma trave em apenas três minutos. O Fluminense parecia perdido e apático, demorando a se encontrar na partida.

Uma particularidade tática foi André começando como zagueiro desde o início. O volante tricolor (e da seleção) já desempenhou essa função em várias partidas, geralmente quando o time está perdendo ou precisa de gols. Porém, Fernando Diniz nunca havia iniciado um jogo com essa formação.

No embalo inicial do Bragantino, veio o pênalti cometido por Alexander. Mérito da coragem de Matheus Gonçalves, que foi derrubado. Eduardo Sasha converteu a penalidade e abriu o placar aos 16 minutos do primeiro tempo.

A partir daí, o Fluminense entrou no jogo. Passou a sair com mais precisão e teve chances de empatar ainda no primeiro tempo. No entanto, Cleiton foi decisivo no momento mais perigoso do tricolor.

O Fluminense não conseguiu manter a consistência apresentada no primeiro tempo. As substituições feitas por Diniz não surtiram efeito, enquanto o Red Bull Bragantino aumentou a presença no ataque e pressionou bastante o tricolor.

O técnico do Flu optou por reforçar a linha de ataque, colocando quatro atacantes, mas não conseguiu controlar o meio-campo para abastecer os jogadores mais adiantados. O Fluminense terminou a partida sem laterais de ofício.

Por sua vez, o Bragantino se beneficiou de uma excelente atuação de Matheus Gonçalves e de uma conscientização tática que explica por que a equipe está tão bem colocada no Brasileirão.

Cano chegou a marcar um gol nos acréscimos do segundo tempo, mas foi corretamente anulado por impedimento do argentino.

Fonte: Esportes

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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