Brasil

Brasil tem 653 mortes e 15 mil novos casos de coronavírus em 24 horas

Brasil

O Brasil registrou 653 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 22.666 no País, segundo balanço divulgado na noite deste domingo, 24, pelo Ministério da Saúde. De ontem para hoje, 15.813 novos casos de infecção pelo novo coronavírus foram registrados e agora já são 363.211 pessoas contaminadas.

Embora os números sejam inferiores aos registrados ao longo da última semana, quando o volume de contaminados e mortos bateu recorde, com 20.803 novas infecções na sexta-feira e 1.188 novos óbitos na quinta, ainda não é possível dizer que há desaceleração da pandemia no País pois o total de confirmações aos fins de semana costuma ser mais baixo que o dos dias úteis. Isso ocorre por causa da redução no funcionamento das estruturas de notificação.

Do total de óbitos confirmados ontem, somente 275 ocorreram nos últimos três dias. O restante aconteceu em período anterior, mas só teve agora a confirmação. O ministério informou que outros 3.544 óbitos estão em investigação por suspeita de covid-19.

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,6 milhão de infectados, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até as 19h deste domingo.

Na lista de países com mais mortes acumuladas, o Brasil ocupa a sexta posição. Só fica atrás de Estados Unidos (97.672), Reino Unido (36.875), Itália (32.785), Espanha (28.752) e França (28.219).

Em todo o mundo, a covid-19 já infectou 5,3 milhões de pessoas, causando a morte de 343 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considerada o novo epicentro da doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Estado brasileiro mais afetado segue sendo São Paulo, que, neste domingo, 23, chegou a 6.163 mortos pela doença e mais de 82 mil infectados. Segundo balanço da Secretaria Estadual da Saúde, 91,8% dos leitos da Grande São Paulo dedicados para covid-19 na rede pública paulista estava ocupada neste domingo. É o segundo índice mais alto desde o início da pandemia.

O índice de ocupação dos leitos de UTI de todo o Estado segue inferior ao observado na região metropolitana de São Paulo, mas bateu recorde neste domingo, o que mostra o avanço da pandemia para o interior e o litoral. Hoje, 75,7% de todos os leitos de UTI da rede pública paulista dedicados para pacientes com coronavírus estão ocupados.

No ranking de unidades da federação mais atingidas pela pandemia aparecem, depois de São Paulo, os Estados do Rio de Janeiro, com 37.912 casos e 3.993 mortes e Ceará, com 35.595 infecções e 2.324 óbitos, segundo os números do ministério.

Fabiana Cambricoli – Estadão Conteúdo

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Brasil

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

Publicados

em

Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA