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BUROCRACIA INFERNAL: RONDÔNIA JOGA DINHEIRO FORA, PERDENDO GRANDES NEGÓCIOS COM A BOLÍVIA
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Estamos perdendo milhões de reais. Nosso prejuízo aumenta cada vez que uma nova barreira surge; cada vez que um obstáculo burocrático é colocado. Rondônia poderia dar um salto nas suas exportações. E para nossos vizinhos mais próximos. Não fosse a infernal burocracia e, também, a corrupção que grassa em vários setores, estaríamos hoje vendendo inúmeros produtos primários para a Bolívia (como milho, feijão, café e muitos outros), além de milhares de toneladas de calcário, que temos em abundância e eles não têm e trazendo, para cá, sal e ureia, que temos que importar de rotas distantes. As dificuldades são tão imensas, como barreiras invisíveis colocadas nos dois lados da fronteira, que os empresários têm que ter muita coragem e persistência, para não mandar tudo para os quintos dos infernos e desistir de continuar trabalhando duro para que o comércio bilateral Brasil/Bolívia prospere. Além da burocracia e da corrupção, ainda outros ingredientes que prejudicam nossas negociações com os vizinhos. Uma delas é o sistema de transporte e áreas de preservação. Só um exemplo: é proibido que carretas, necessárias ao transporte de mercadorias, possam rodar próximo ao Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, fronteira com a Bolívia. Há necessidade de que o DER abra e torne transitável uma estrada alternativa, que facilitaria o envio e o recebimento das mercadorias, quando os negócios forem feitos. O Governo já prometeu a obra, mas até agora não fez nada em relação a ela. Nesse vai e vem, empresários dos dois lados lamentam as perdas, porque conhecem o potencial deste negócio, que seria extremamente positivo para ambos.
O empresário César Cassol, dono de uma das maiores minas de calcário da região, que tem investido pesado nas possibilidades de negócios com a Bolívia, tem sofrido na pele todas as dificuldades que lhe são impostas. E ele é apenas um exemplo. Há dezenas de outros. Mesmo com todos os esforços que têm depreendido, as dificuldades encontradas são de tal monta que, se ele não fosse obstinado, desistiria deste mercado. “Sou apenas um empresário. Quem tem que resolver essas questões burocráticos e de facilitação dos negócios é a classe política, são governantes e os que detém o poder”, comenta. E o faz com razão. Há poucas ações concretas para resolver a parafernália burocrática, por exemplo. O vice governador Daniel Pereira tem trabalhando muito nesse sentido, mas por enquanto parece uma andorinha, solitária, tentando resolver a complexidade do que há a enfrentar. Mesmo com tudo o que um enorme mercado bilateral pode significar para Bolívia e Rondônia, estamos ainda vivendo de querelas e questiúnculas que impedem que os negócios cresçam. Estamos, nós e os bolivianos, perdendo muito dinheiro, por falta de ação e de visão. Até quando vamos continuar perdendo?
ALAGAÇÕES E TORNEIRAS SECAS
Uma parte da cidade fica embaixo d´água. Noutra, tem é seca, mesmo em tempos de inverno amazônico. Vários locais de Porto Velho são atingidos pelas alagações, muitos deles com a contribuição dos porcalhões que jogam de tudo dentro dos canais (nesta semana, o prefeito Hildon Chaves mostrou nas redes sociais a retirada de uma bicama de dentro de um deles, algo absurdo) e em outras regiões, onde até há água suja que invade as casas, as torneiras estão secas. Centenas de famílias ficam uma e até duas semanas sem água. Num desses episódios, grande número de moradores do Residencial Porto Belo II, ao lado do Orgulho do Madeira, fecharam a Rua Osvaldo Ribeiro, na Zona Leste. Estavam há exatos 12 dias, sem abastecimento d´água. A Caixa Federal, responsável pelo condomínio popular, ignora os pedidos desesperados de solução dos moradores. Para a Caerd, essa gente não existe. Não há quem os defenda nem quem resolva o problema deles. Restou apenas fechar a rua, colocar fogo em madeiras e pneus e chamar a atenção para a situação terrível que toda aquela gente está vivendo. Até agora, não adiantou nada. Todos os (ir)responsáveis, como sempre, continuam lavando as mãos…
SÓ UM POR CENTO
Tem alguns postulantes às eleições de 2018 que levariam um grande susto, se tivessem acesso a algumas das últimas pesquisas realizadas em Porto Velho. Há algumas lideranças que estão bem na foto, sim, mas nomes que já foram considerados quentíssimos perante o eleitorado de Porto Velho, pelas pesquisas atuais estão andando ladeira abaixo. Como o colunista empenhou a palavra de que iria preservar a fonte, vai fazê-lo. Mas os números são inegáveis. Um desses pré candidatos que são citados como praticamente certo entre os eleitos da futura bancada, cantado em prosa e verso, aparece numa das pesquisas feitas na semana passada com apenas 1 por cento das intenções de voto. Isso mesmo! Um por cento. Obviamente que o quadro aponta o momento atual e tudo pode ser modificado daqui para a frente e em direção ao pleito de 18, mas que é preocupante é mesmo. Mais adiante, quando as coisas começarem a serem postas e as candidaturas oficializadas, os números de hoje poderão ser confirmados ou não. Mas quem tem vida pública e não passa de 1 por cento em pesquisa, mesmo um ano antes da eleição, tem algum futuro?
A SAÚDE DA SESAU
Semana de emoções para o secretário de saúde do Estado, Williames Pimentel e sua equipe. Primeiro, a melhor notícia dos últimos dias: duas meninas, queimadas pelo padrasto que matou a mãe delas e depois se matou, foram milagrosamente salvas pelas equipes do Hospital de Base. As crianças receberam inclusive implante de pele nas áreas queimadas, estão se recuperando e já não correm risco de morte. No mesmo dia, nessa sexta, Pimentel foi a Rolim de Moura, comandar a equipe itinerante da Policlínica Osvaldo Cruz que fará mais de três mil atendimentos e acabou personagem. Disse, pelas redes sociais, que “criou coragem” e acabou retirando um sinal de pele, atendido por uma equipe da própria POC. Enquanto parte da cúpula da Sesau estava em Rolim, outro evento ocorria em Porto Velho, no Palácio Rio Madeira/CPA. Uma servidora da secretaria, que está fazendo tratamento para doença mental há algum tempo, entrou no prédio armada de uma faca e ameaçava se matar. Foi contida e não aconteceu nada demais, além do susto. Tudo isso marcou uma sexta diferente para o pessoal da Sesau testar seus nervos e sua saúde…
TODOS SAEM PERDENDO
A campanha municipal está de volta? Pelo menos é o que parece, no bate boca público entre o prefeito Hildon Chaves e o deputado estadual Léo Moraes, que foram adversários na disputa pela prefeitura da Capital, quando, no segundo turno, Hildon foi eleito com grande vantagem. Léo denunciou, da tribuna da Assembleia, que a Prefeitura estava ignorando as emendas que ele, na condição de deputado representante de Porto Velho, estaria encaminhando à Prefeitura. O discurso foi duro. Pouco tempo depois, Hildon Chaves respondeu. Negou qualquer dificuldade em acatar emendas e, em nota, disse que, pelo contrário, ele corre atrás de qualquer recursos, venha de onde vier, que possa ajudar o município. Aproveitou para dar uma alfinetada no seu adversário: afirmou que Léo poderia estar sofrendo ainda de trauma de derrota eleitoral. Léo Moraes retrucou, afirmando que os projetos que deveriam ser executados com suas emendas nunca o foram e que o Prefeito “deixe de ter cor partidária”. É o típico debate em quem ninguém ganha. Os dois podem sair perdendo, perante a opinião pública. Mas, pior que tudo, é a comunidade que sai perdendo, quando suas lideranças estão em confronto político-partidário.
NOSSA CRISE É BEM MENOR…
Confusão, correria, ranger de dentes, empurra-empurra: tudo isso para fazer compras. Não parece surreal neste país de uma das maiores crises econômicas de toda a História? Em Porto Velho, contudo, a crise existe, mas é muito menor. Ao ponto de superlotar as Lojas Americanas, filial localizada na avenida Carlos Gomes. Na Black Friday, a loja, que oferecia descontos especiais aos seus clientes, dentro do período dessa promoção, que ate há pouco tempo existia apenas nos Estados Unidos, mas foi sempre copiada mundo afora, inclusive, é claro, pelos comerciantes brasileiros. Em Porto Velho, várias lojas venderam muito bem, nos centros comerciais que aderiram às promoções. Mas nenhuma certamente teve tanta gente quanto a grande loja da Carlos Gomes. Enquanto uma pequena multidão esperava as portas abrirem, desde as quatro da manhã, por perto havia sim sinais claros da crise que, embora menos dura, também atingiu lojistas por aqui: várias lojas e pontos comerciais da própria Carlos Gomes, além do único cinco estrelas da Capital, o Hotel Vila Rica, estão com suas portas fechadas.
CRIMES DENTRO DA CADEIA
Acostumados ao delito, ao crime, a falsear e mentir, dois ex governadores do Rio, presos, foram flagrados de novo, dentro da cadeia, fazendo o que mais sabem fazer: enganando e tentando levar vantagem, mesmo na condição de presidiário. Sérgio Cabral era abastecido, certamente com aval da direção da cadeia e dos agentes penitenciários, senão não conseguiria, com o que há de melhor em comilança. De camarão a queijos importados. Dentro da cela. Garotinho, que sabe se fazer de vítima, mas quando está solto manda milicianos ameaçar quem não lhe dá dinheiro, inventou que foi atacado dentro da cela onde estava detido. Câmeras de segurança provaram que ninguém sequer se aproximou dele. Ele se autoflagelou, para dizer que está correndo risco de vida. Uma vergonha. É esse tipo de gente que o eleitor coloca no poder em um dos mais importantes estados da Nação brasileira. O crime no Rio começa de cima para baixo e se espalha qual câncer. Enquanto canalhas dessa estirpe forem colocados em cargos públicos pela população, não haverá saída pra o Brasil. Vamos mesmo para o fundo do abismo..
PERGUNTINHA
Quem foi fazer compras na já famosa Black Friday fez mesmo bons negócios e gastou muito menos ou caiu no golpe que teriam praticado alguns comerciantes, que aumentaram tremendamente seus preços e depois anunciaram descontos de até 70 por cento?
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Cuidar da circulação pode ajudar a envelhecer melhor e com mais saúde
Conheça algumas dicas de prevenção e cuidados para evitar doenças que possam afetar os vasos sanguíneos
O brasileiro está vivendo mais e, com isso, os cuidados com a saúde precisam ser reforçados para garantir a qualidade de vida ao longo do envelhecimento. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que as pessoas com 60 anos ou mais já representam 15,6% da população, reflexo do aumento de 56% desta faixa etária desde 2010. Além disso, a expectativa de vida subiu de 71,1 anos em 2000, para 76,4 em 2023. Um dos diversos fatores para a melhoria desse índice está relacionado ao cuidado com a saúde. Para viver mais e melhor, é importante ficar atento para possíveis comorbidades que podem surgir ao longo dos anos, principalmente do sistema circulatório.
Com o avançar da idade, os vasos sanguíneos se tornam mais frágeis e dilatados, algo que pode tornar o fluxo sanguíneo mais lento. “Qualquer alteração no fluxo de sangue pode trazer consequências para a saúde, por isso, é preciso ter acompanhamento médico constante para compreender as necessidades de cada paciente. Os idosos podem enfrentar problemas como obstruções, tromboses e riscos de doenças cardíacas relacionadas aos sistema circulatório”, afirma a médica Allana Tobita, cirurgiã vascular e membra da SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia vascular).
Como prevenir
Para evitar estas situações, a médica recomenda ações que podem se tornar hábitos antes mesmo de chegar à terceira idade. Entre eles estão a atividade física, a ingestão de líquidos, o acompanhamento por meio de check-ups periódicos para prevenir doenças cardiovasculares, entre outros.
“O fortalecimento da musculatura das pernas auxilia na ejeção do fluxo sanguíneo e a ingestão de líquidos melhora a fluidez do sangue nas veias. Já a meia de compressão pode ser uma boa opção para momentos de repouso prolongados, pois ajuda a ativar a circulação, conforme orientação médica. É importante ressaltar que não se trata apenas de uma ação, mas um conjunto de fatores que ajudam a manter o sistema circulatório saudável”, explica Allana.
Comida que faz bem
A alimentação saudável, com poucas gorduras saturadas, rica em nutrientes, fibras e antioxidantes também faz parte da receita para cuidar e prevenir doenças circulatórias na terceira idade.
“Frutas vermelhas, oleaginosas e fibras ajudam na proteção dos vasos sanguíneos, evitam o acúmulo de gordura e o entupimento das veias. Estes alimentos promovem diversos benefícios conforme a necessidade de cada paciente”, comenta.
Cuidado com a mente e o sono
Allana também traz como recomendação a necessidade do sono saudável e o controle do estresse. Ambos têm impacto direto no metabolismo e precisam de atenção especial.
“O sono saudável permite que o organismo possa processar melhor os nutrientes e evita a ação de radicais livres, substâncias prejudiciais que aumentam o risco de doenças como a trombose e obstruções arteriais. Já o estresse pode levar a outras situações como a ansiedade, que por consequência afetam o sono e diversos aspectos da saúde. Por isso, uma abordagem multifatorial, que envolva aspectos físicos e psicológicos, pode promover benefícios ainda maiores para as pessoas”, finaliza.
Sobre as meias de compressão
As meias de compressão funcionam como uma “bomba da panturrilha”, e reforçam o mecanismo natural das pernas para bombear o sangue até o coração. Algumas meias como os modelos da SIGVARIS GROUP possuem uma tecnologia que auxilia no tratamento dos desconfortos causados por problemas de circulação, a exemplo de inchaços, dores, entre outros.
Sobre a SIGVARIS GROUP
A SIGVARIS GROUP é uma empresa suíça de capital 100% familiar desde sua fundação e que está empenhada em ajudar as pessoas a se sentirem melhor com soluções inovadoras e de alta qualidade em terapia de compressão médica. Todo dia. No mundo todo. Nosso portfólio atende a uma ampla gama de diferentes necessidades e indicações, com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida às pessoas, prevenire tratar doenças venosas e proporcionar conforto em todos os momentos da vida. A empresa foi fundada em 1864 na cidade de Winterthur e, por aproximadamente 100 anos, produziu “tecidos emborrachados elásticos”, comercializado na Suíça e no Exterior. Entre 1958 e 1960, colaborou com o Dr. Karl Sigg para desenvolver meias médicas de compressão para melhorar a função venosa e aliviar os sintomas venosos. O portfólio de produtos foi ampliado em 2009 quando as linhas esportivas, de viagem e de bem-estar, dedicadas ao consumidor, foram acrescentadas à linha médica. As meias das linhas de viagem e bem-estar proporcionam uma função preventiva e aliviam os primeiros sintomas de problemas nas pernas, enquanto os produtos da linha esportiva apoiam o desempenho dos atletas e seu tempo de recuperação. No mundo, são 1,5 mil funcionários, em fábricas na Suíça, França, Brasil, Polônia e Estados Unidos, bem como subsidiárias integrais na Alemanha, Áustria, Reino Unido, Canadá, China, Austrália, México e Emirados Árabes Unidos, com atendimento a 70 países. No Brasil, são mais de 200 funcionários em sua sede, em Jundiaí.
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