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Caso de assédio de José Mayer ganha novo capítulo e figurinista irá depor para polícia, entenda

Na manhã desta terça-feira, dia 11,  o titular da 32ª Delegacia Policial do Rio de Janeiro, Taquara, Rodolfo Waldeck, confirmou que aguarda a figurinista Susllem Tonani para prestar depoimento no caso de assédio que sofreu por José Mayer. Isso dá sequência à investigação do caso, que pode levar a um inquérito policial e futura condenação do ator, afastado da Globo, caso seja comprovado o assédio sexual.

O delegado não revelou a data do depoimento da figurinista.No dia 31 de março, a profissional conhecida como Su Tonani acusou o ator José Mayer de assédio sexual, através de um texto publicado no blog #Agoraéquesãoelas, do jornal Folha de S. Paulo.

Em relato, ela contou que o assédio começou há oito meses durante as gravações da novela A Lei do Amor. Em seguida, Mayer negou o caso e explicou que a funcionária da emissora confundiu as declarações do personagem Tião Bezerra com o ator. Após uma mobilização nas redes sociais por parte das atrizes da Globo e funcionárias da emissora, o ator acabou assumindo a culpa e pediu desculpas pelo erro cometido.

A assessoria de imprensa de José Mayer informou que o ator não irá se pronunciar sobre o assunto no momento. Questionados se Mayer será ouvido pela polícia, a representante do ator não quis confirmar a informação. O departamento de Comunicações da Rede Globo informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.

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Alta no preço do frete pressiona custos do agronegócio e afeta escoamento da produção

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O setor de transporte brasileiro enfrenta desafios e mais desafios em 2024, com alta do dólar e oscilações de mercado, intempéries climáticas e agora também com o aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado, que alcançou R$ 6,50 em novembro, maior valor registrado no ano. Os dados são do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), que apontou um crescimento de 1,56% em relação a outubro, quando o preço médio era R$ 6,40.

Entre os fatores que impulsionaram esse aumento, destacam-se a alta de 0,65% no preço médio do diesel comum, que fechou novembro a R$ 6,15, e do diesel S-10, com valor médio de R$ 6,21, registrando alta de 0,49%. A composição do índice é baseada em dados de mais de 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom, que monitora os preços em todo o território nacional.

Isan Rezende, presidente do IA               Imagem Assessoria

Segundo especialistas, a alta do combustível, somada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento da taxa Selic, elevou os custos operacionais no setor de transporte.

“O aumento no preço do frete reflete uma cadeia de custos que está sendo pressionada por diversos fatores econômicos e operacionais. No caso do agronegócio, que depende fortemente do transporte rodoviário, isso pode comprometer a competitividade dos nossos produtos nos mercados interno e externo”, destacou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

Rezende também pontuou a importância de uma política econômica mais estável e investimentos em infraestrutura para mitigar os impactos sobre o setor. “É fundamental buscar soluções para reduzir o custo logístico, seja por meio da modernização das rodovias ou pelo incentivo a outros modais de transporte. Se o agronegócio não consegue escoar sua produção de forma eficiente, toda a economia sofre as consequências”, lembrou o presidente.

Isan destacou que o aumento no preço do frete tem um impacto direto no agronegócio, principalmente nas atividades de produção e escoamento de grãos. “Com a alta nos custos do transporte, a margem de lucro do produtor rural tende a ser comprimida, o que pode afetar toda a cadeia produtiva. O setor precisa de uma infraestrutura de transporte mais eficiente e custos mais previsíveis para continuar competitivo no mercado global”, explicou Rezende.

O impacto do aumento no frete é sentido em várias cadeias produtivas, especialmente no agronegócio, setor que depende intensamente do transporte rodoviário para escoar sua produção. A alta no preço do diesel, somada à pressão da inflação e aos custos financeiros elevados, desafia transportadoras e produtores, que buscam soluções para minimizar o impacto nos custos finais.

Fonte: Pensar Agro

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