Agronegócio

Ceditec garante material de qualidade do SENAR-PR para o campo

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Desde 2019, o Centro de Editoração, Documentação e Informação Técnica (Ceditec) do SENAR-PR está com uma nova proposta. Criado em 2009, o fórum formado por profissionais de diversos departamentos da entidade é o responsável pelo desenvolvimento dos materiais didáticos e similares dos cursos e treinamentos do SENAR-PR.

Com a reestruturação do Ceditec, um dos novos projetos implantados envolve a definição de uma identidade visual única das cartilhas do SENAR-PR. Um projeto gráfico, considerando os aspectos comunicacionais e técnicos, foi desenvolvido com o objetivo de padronizar o conteúdo e seus elementos didáticos. “A padronização das cartilhas é importante para manter a identidade visual do SENAR-PR, facilitando o manuseio por parte dos produtores e trabalhadores rurais que participam dos cursos, e também o desenvolvimento de novos materiais. Além disso, essa padronização segue um manual, que dispõe sobre diversos critérios, como cuidados com direitos autorais e de uso de imagem”, destaca Débora Grimm, diretora técnica do Sistema FAEP/SENAR-PR.

O desenvolvimento de uma cartilha de um novo curso do SENAR-PR também envolve o Conselho Editorial do Ceditec, que acompanha o processo desde o primeiro contato com os autores dos conteúdos até a impressão final dos materiais. O fórum também coordena a execução das atividades de revisão, editoração e diagramação das cartilhas, juntamente com o técnico responsável.

Outro importante documento do Ceditec é o manual “Produção de material instrucional: orientações para os autores”, que reúne as determinações para estabelecer um padrão de qualidade nas entregas realizadas pelos especialistas. As orientações incluem configuração de páginas e títulos, formas de apresentação de figuras, tabelas e quadros, como citar e referenciar as fontes utilizadas e até mesmo dicas para a produção de fotografias de qualidade.

Passo a passo

Após a entrega da primeira versão do material escrito pelo autor, o texto é encaminhado para a revisão de plágio por um software especializado. Essa é uma maneira de garantir que o conteúdo produzido seja original e/ou tenha as devidas referências creditadas ao seu autor.

Na sequência, o material passa pela análise do técnico responsável, que vai fazer as considerações e eventuais apontamentos, e pela avaliação pedagógica, para revisão dos aspectos metodológicos do conteúdo.

“Sempre há o acompanhamento de um técnico do Sistema FAEP/SENAR-PR. Às vezes, ele também participa da elaboração desse material, mas o comum é envolver as universidades. O autor precisa ser um especialista naquela área que estamos trabalhando”, explica Neder Corso, técnico do Departamento Técnico (Detec) e integrante do Ceditec.

“Depois da análise técnica, esse material volta para a adequação pedagógica, quando a linguagem é revisada para adequação ao público”, complementa Tatiana Montefusco, do Detec, que também faz parte do Ceditec.

O material, então, é padronizado de acordo com o manual elaborado pelo Departamento de Comunicação do Sistema FAEP/SENAR-PR e encaminhado para revisão e correção ortográfica, editoração e diagramação. Antes da impressão final, a nova cartilha é utilizada em um curso-piloto.

Após a aprovação, o material é catalogado na Biblioteca Nacional e recebe um ISBN (International Standard Book Number), que, em tradução livre, significa Padrão Internacional de Numeração de Livro. Esse sistema permite que cada obra tenha um único número de acordo com o título, país, autor, editora e edição. Esse código também permite que as cartilhas do SENAR-PR sejam identificadas em qualquer lugar do mundo.

Mobilização no campo

Não é de hoje que o Sistema FAEP/SENAR-PR atua como um dos principais agentes de coesão no campo paranaense. Ao longo de sua história, a entidade protagonizou diversas mobilizações pelos mais variados motivos. Uma dessas iniciativas ocorreu em abril de 2009 – há 13 anos – e foi destaque do Boletim Informativo. Na ocasião, uma série de eventos reuniu mais de 25 mil produtores rurais, em Maringá, Cascavel, Guarapuava, Irati, Cornélio Procópio, Umuarama, Pato Branco e Castro.

Promovida em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a rodada de eventos teve o meio ambiente como tema central. O presidente do Sistema FAEP/ SENAR-PR, Ágide Meneguette, e o então presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, aprofundaram as discussões sobre o Código Florestal. Além disso, o encontro promoveu orientações relacionadas às leis ambientais, com a distribuição de uma cartilha que serviria de guia aos produtores paranaenses.

Além do grande contingente de homens e mulheres do campo, a série de eventos também contou a presença de autoridades. Além de prefeitos, vereadores e lideranças de diversos municípios, a iniciativa teve a presença dos deputados federais Alex Canziani e Ricardo Barros, ambos do Paraná.

Fonte: CNA Brasil

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Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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