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Central de Transplantes de Rondônia tem participação em Congresso Internacional e recebe placa de reconhecimento

Rondônia

O evento reuniu centros de transplantes e unidades de saúde que prestam serviços relacionados à doação de órgãos

A Central de Transplantes de Rondônia (CET-RO) participou e foi premiada em um Congresso Internacional, que reuniu mentes líderes e inovadores no campo da doação e transplante de órgãos, “The Annual UAE Organ Donation and Transplantation Congress”, realizado em Dubai (Emirados Árabes Unidos) no período de 27 a 30 de janeiro. Participaram do evento centros de transplantes e unidades de saúde, para a entrega de placas de reconhecimento por serviços relacionados à doação de órgãos. 

No evento, foram premiados a Central Estadual de Rondônia, pelo maior crescimento em doadores; e o Pronto Socorro Hospital João Paulo II, pelo número de notificações de doadores. O objetivo do Congresso foi evidenciar os serviços com experiências exitosas e soluções inovadoras que surgiram no campo, para aumentar as taxas de sucesso dos transplantes e melhorar os resultados dos pacientes.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha destacou a importância do serviço. “Com profissionais capacitados em acolher e mostrar aos familiares que a vida pode continuar, o serviço de doação de órgãos  fortalece os laços de solidariedade e esperança da sociedade”, afirmou. 

Segundo a enfermeira e coordenadora da CET, Edcleia Gonçalves pontuou que, atualmente Rondônia é o 3° estado com o maior número de doadores por milhão de população, e esse é um reconhecimento que vem acompanhado como referência para os países do mundo “Isso é um reflexo de um sistema bem articulado e coeso, que a partir do “sim”, segue uma logística com ética, e assim, salva vidas”, salientou. 

DOAÇÕES DE ÓRGÃOS 

Em 2023, foram realizadas 57 doações de órgãos em Rondônia

No ano de 2023, a Central de Transplantes de Rondônia realizou 57 doações de órgãos, e em 2024, foram realizadas quatro, totalizando 61 doações. A unidade conta com um serviço denominado Organização de Procura de Órgãos (OPO), que busca por meio de monitoramento; potenciais doadores, pacientes por morte encefálica. 

COMO SER DOADOR? 

Para tornar-se um doador, é necessário informar seu desejo à família. No Brasil, a doação de órgãos requer a autorização familiar. As doações acontecem a partir dos doadores falecidos, pacientes diagnosticados com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), também denominado, derrame cerebral.

O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), e deve ser realizado por médicos devidamente capacitados e com a realização de um exame de imagem, como complementar. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida por critérios específicos, pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Fonte: Governo RO

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Pioneirismo na Região Norte: Governo de RO lança Comitê de Equidade no SUS

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O lançamento do Comitê aconteceu no Iespro, em Porto Velho

O lançamento do primeiro Comitê de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras do Sistema Único de Saúde (SUS) ocorreu  na sexta-feira (20), no auditório do Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (Iespro). A criação foi oficializada pela Portaria nº 5318, de 09 de agosto de 2024, com o objetivo de promover e monitorar políticas e ações que assegurem a equidade de gênero, raça e etnia, além de valorizar as trabalhadoras no âmbito do SUS.

O Comitê integra o programa nacional coordenado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), que visa enfrentar desigualdades de gênero e raça, promovendo políticas públicas para combater as desigualdades sociais no Brasil.

O Secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, destacou a importância da iniciativa para os profissionais do setor. “Este comitê reforça o compromisso do governo do estado em combater desigualdades históricas e promover o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho. É preciso cuidar dos profissionais para que possamos oferecer o melhor de nós à população”, afirmou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a criação do Comitê é um marco que beneficia tanto os profissionais de saúde quanto a população rondoniense, fortalecendo a construção de políticas públicas que priorizam a equidade e o bem-estar de todos.

COMPETÊNCIAS DO COMITÊ 

I – Desenvolver e implementar políticas e estratégias para promover a equidade de gênero, raça e etnia no ambiente de trabalho do SUS em Rondônia;

II – Elaborar e monitorar planos de ação que valorizem as trabalhadoras, assegurando condições dignas de trabalho, saúde e bem-estar;

III – Realizar campanhas de conscientização e capacitação sobre equidade de gênero, raça, etnia e valorização das trabalhadoras para servidores e gestores do SUS;

IV – Monitorar e avaliar as condições de trabalho e saúde das trabalhadoras do SUS, identificando desigualdades e propondo soluções;

V – Promover a participação ativa das trabalhadoras na formulação e implementação de políticas de saúde, garantindo representatividade de gênero, raça e etnia;

VI – Assegurar canais de denúncia e suporte para trabalhadoras que enfrentem discriminação, assédio ou violência no ambiente de trabalho.

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Fonte: Governo RO

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