Agronegócio

CNA discute uso dos campos de altitude na Mata Atlântica

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Brasília (24/03/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu o uso dos campos de altitude na Mata Atlântica em audiência pública, na quinta (24), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

O debate abordou o Projeto de Lei do Senado (PLS) n.º 194/2018, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa dos Campos de Altitude associados ou abrangidos pelo bioma Mata Atlântica.

O projeto exclui os campos de altitude da Lei da Mata Atlântica e cria normas específicas com regime jurídico para exploração, manejo e recuperação da vegetação.

Rodrigo Justus, consultor Jurídico e Ambiental da Coordenação de Sustentabilidade da CNA, afirmou que, para a entidade, a criação de uma nova lei semelhante à Lei da Mata Atlântica não resolverá o problema do uso de área na região.

Justus ressaltou que o problema está na interpretação sobre a aplicação do Código Florestal (lei n.º 12.651/12) ao bioma Mata Atlântica cuja solução não está prevista no PLS 194/2018.

O consultor da CNA disse também que hoje não se reconhece a aplicação do Código Florestal no bioma Mata Atlântica no que se refere à consolidação de uso de área e que isso pode ser resolvido com ajustes pontuais no texto do PLS.

“Apesar do avançado da hora da tramitação do projeto que já tem o relatório a ser votado, vamos elaborar um parecer para a comissão com uma posição do setor sobre o assunto”, concluiu.

A audiência pública recebeu também representantes da Embrapa, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Fonte: CNA Brasil

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Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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