Agronegócio
CNA e Famato promovem programa de intercâmbio em Mato Grosso
Agronegócio
Brasília (24/03/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), promoverão a 7ª edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil, de 28 de março a 1º de abril, em Mato Grosso.
O grupo – formado por representantes de 11 países, dentre eles embaixadores e um chefe de missão – vai participar de eventos e visitar propriedades em Cuiabá, Campo Novo do Parecis, Campo Verde e Sinop. Durante a viagem, eles vão conhecer exemplos da sustentabilidade do campo brasileiro com foco na produção de açúcar, etanol, algodão, piscicultura, pecuária de corte e grãos.
Segundo dados do IBGE, Mato Grosso é o principal estado produtor de soja (28% da produção) e algodão (68% da produção) no Brasil, além de ter o maior rebanho bovino nacional, com 32,7 milhões de cabeças, e responder por 38% da produção de milho 2ª safra do País.
A programação inclui visitas técnicas ao AgriHUB Space, Cooperativa Agrícola de Produtores de Cana de Campo Novo do Parecis (Coprodia), Feira Parecis SuperAgro 2022, Fazenda Filadélfia, Fazenda Fartura, Cooperativa de Cotonicultores de Campo Verde (Cooperfibra) e Embrapa Agrossilvipastoril.
A comitiva será composta por representantes da Alemanha, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Malásia, Países Baixos, Singapura e União Europeia. O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira; o presidente da Famato, Normando Corral; e a diretora de Relações internacionais da CNA, Sueme Mori, também acompanharão as atividades.
AgroBrazil – O Programa de Intercâmbio AgroBrazil é desenvolvido pela CNA com o objetivo de apresentar a realidade da produção agropecuária nacional para representantes de delegações estrangeiras e permitir um contato próximo e direto entre os diplomatas e os produtores rurais brasileiros.
Nos últimos quatro anos, o AgroBrazil levou representantes de 29 delegações estrangeiras aos estados da Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul.
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Agronegócio
Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024
As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.
A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.
A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.
A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.
As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.
Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.
O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.
Fonte: Pensar Agro
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