Agronegócio

CNA e Sebrae assinam acordo de cooperação para registro do umbu na União Europeia

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Brasília (24/02/2022) – O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e o superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Bahia), Jorge Khoury, assinaram nessa semana um acordo de cooperação técnica e financeira para registrar o umbu na União Europeia.

A parceria, firmada durante reunião do Conselho Deliberativo do Sebrae, prevê a elaboração de um dossiê sobre o umbu nas regiões de Curaçá, Uauá e Canudos, na Bahia. O objetivo é possibilitar que os pequenos produtores possam exportar a fruta e seus derivados, como a geleia e a cerveja, para o bloco europeu.

O coordenador de Promoção Comercial da CNA, Rodrigo da Matta, explicou que a demanda surgiu no projeto Agro.BR. “A Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc) procurou o escritório estadual do projeto na Bahia e solicitou apoio para o reconhecimento do umbu na Europa e posterior exportação”.

De acordo com Rodrigo, a ideia do dossiê é comprovar para a União Europeia que o umbu é uma fruta segura, típica do Brasil e consumida há muitos anos.

A Coopercuc é uma participante ativa do projeto Agro.BR. Em julho de 2020 realizou a primeira exportação de doce de maracujá com banana para a Alemanha. Com o registro do umbu aprovado na UE, o próximo passo será embarcar o doce da fruta.

Para uma fruta entrar nos mercados que integram o bloco europeu ela precisa atender às exigências da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). A formalização é uma maneira de proteger as lavouras e a saúde da população.

Agro.BR – O projeto é um convênio entre a CNA e Apex-Brasil voltado para a internacionalização do agro brasileiro. A iniciativa auxilia empresários do setor, viabilizando negócios internacionais para aumentar a presença de pequenos e médios produtores no comércio exterior. Saiba mais.

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Fonte: CNA Brasil

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Agronegócio

Mato Grosso do Sul faz balanço positivo do setor agrícola em 2024

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O Mato Grosso do Sul apresentou um balanço dos desafios e avanços do agronegócio em 2024, que ajudaram a fortalecer a posição do Estado como um dos pilares da economia brasileira. Mesmo com adversidades climáticas e mercadológicas que impactaram as principais lavouras, o estado registra conquistas importantes que consolidam sua relevância no cenário nacional e internacional.

Segundo informações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCGO) o Valor Bruto da Produção (VBP) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões ano passado (os números finais ainda não foram fechados), sendo R$ 45,86 bilhões provenientes da agricultura e R$ 24,16 bilhões da pecuária. Apesar de uma retração de 23,2% no VBP total em relação a 2023, a pecuária deve apresentar crescimento de 4,9%, destacando-se como um dos segmentos mais resilientes do setor, segundo as estimativas dos especialistas.

Setor Agrícola: Desafios e Perspectivas A soja, principal produto da agricultura sul-mato-grossense, foi diretamente afetada por condições climáticas adversas e pela desvalorização no mercado internacional, contribuindo para a queda nas exportações, que somaram US$ 2,8 bilhões em 2024. No entanto, o milho consolidou seu papel estratégico com avanços significativos na produção de etanol e na manutenção do consumo interno, equilibrando os impactos negativos.

Pecuária: Crescimento e Sustentação A pecuária de corte manteve sua relevância, beneficiando-se da reabertura de mercados importantes, como a China e a União Europeia, e contribuindo para um aumento de 8% nas exportações de carne bovina. O segmento de suínos também registrou avanços expressivos, com crescimento de 20% na produção estadual, impulsionado por investimentos em defesa sanitária e expansão de cooperativas. A inauguração de uma Unidade de Disseminação de Genes no estado reforça a busca por maior eficiência e qualidade na produção.

Setor Florestal: Expansão e Liderança O estado manteve-se como o maior produtor e exportador de celulose do Brasil, com um aumento de 77,3% na receita do setor em 2024. A possível instalação de uma nova indústria de grande porte reforça o potencial de atrair investimentos e gerar empregos, consolidando Mato Grosso do Sul como referência no mercado global de celulose.

Exportações: Diversificação e Protagonismo As exportações do agronegócio somaram US$ 9,5 bilhões em 2024, abrangendo 147 países. A China manteve-se como principal destino, seguida pelos Estados Unidos e países europeus. A diversificação de mercados, aliada à expectativa de um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, promete impulsionar ainda mais as relações comerciais do estado.

Sustentabilidade e Inovação Com ações voltadas à adoção de boas práticas agrícolas e avanços tecnológicos, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a produção responsável. Essa combinação de resiliência, planejamento estratégico e colaboração entre os diversos atores do agronegócio projeta um futuro de crescimento consolidado e oportunidades para o estado.

Fonte: Pensar Agro

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