Agronegócio
CNA promove missão e inaugura escritório em Dubai
Agronegócio
Brasília (09/02/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realiza, entre os dias 11 e 18 de fevereiro, missão técnica a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde irá promover uma série de ações e inaugurar um escritório com o objetivo de ampliar a participação dos produtos do agro brasileiro no Oriente Médio.
A representação dará suporte aos empresários que participam do projeto Agro.BR com ações de promoção, inteligência comercial e aproximação com parceiros estratégicos da região. A escolha da cidade foi estratégica por se tratar de mercados importantes para o agronegócio brasileiro.
O Agro.BR é uma parceria da CNA e da Apex Brasil que viabiliza negócios internacionais para aumentar a presença de pequenos e médios produtores rurais no comércio exterior e diversificar a pauta de exportação brasileira.
A cerimônia de abertura no dia 13 receberá o vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, o embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Fernando Igreja, e o presidente da Invest São Paulo, Gustavo Junqueira.
“A CNA tem feito muitos esforços para levar ao mercado internacional os produtos brasileiros, principalmente os não convencionais. Será uma experiência nova e, além de ser fundamental para nosso país abrir novos mercados, o Oriente Médio é uma grande porta para a Ásia”, afirmou Pereira.
A comitiva da CNA terá ainda a participação da coordenadora de Inteligência Comercial, Sueme Mori, do assessor técnico Rafael Gratão e de 10 empresas do programa Agro.BR.
São empresas que produzem cafés, cereais matinais, nibs de cacau, chocolate, farinha de mandioca, açaí em pó, pimentas, castanhas, fécula de mandioca, amidos, arroz, soja, milho, frutas, polpa de frutas, pescados, bebidas e sorvetes e têm interesse em exportar para países como Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
“O Brasil possui uma produção agropecuária altamente diversificada e tem condições de ampliar a sua participação no Oriente Médio. Com o escritório em Dubai, esperamos consolidar e ampliar a pauta de exportações do agro para esse mercado”, afirmou Sueme Mori.
Atualmente, o Brasil é o segundo principal fornecedor de alimentos para o Oriente Médio, atrás apenas da Índia. No ano passado, o País exportou aproximadamente US$ 7,2 bilhões em produtos agropecuários, com destaque para carne de frango in natura, açúcar de cana e milho, responsáveis por quase 60% de total exportado. Na região, os principais destinos são o Irã, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes, que representam 71,1% do montante exportado à região.
Além da inauguração do escritório da CNA, que ficará localizado nas dependências da Invest São Paulo em Dubai, a programação nos Emirados Árabes Unidos inclui seminários e visitas a empresas, hipermercados, à Gulfood, maior feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio, à Expo Dubai 2022, ao Centro Multi de Commodities de Dubai e ao porto local.
A Confederação tem outros dois escritórios internacionais que foram inaugurados na Ásia em 2021 e estão localizados em Xangai e Singapura.
Serviço:
O que: Missão Dubai – Inauguração da representação internacional da CNA
Quando: 13 de fevereiro, às 17h (10h no horário de Brasília)
Onde: Escritório da Invest São Paulo – Maritime Business Center, Office 602, Maritime City, Dubai
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Agronegócio
Feito histórico: agronegócio de Minas Gerais supera a mineração
O agronegócio de Minas Gerais – Estado tradicionalmente conhecido por sua forte base mineral (o próprio nome do Estado revela essa origem) – alcançou um feito histórico em 2024: superou o setor de mineração nas exportações.
Entre janeiro e novembro, as exportações do agronegócio mineiro somaram R$ 100,1 bilhões (US$ 15,7 bilhões), superando em 3% o valor registrado pela mineração, que alcançou R$ 92,5 bilhões (US$ 14,5 bilhões). Com esse desempenho, o agronegócio representou 40,7% do total exportado pelo estado, com um crescimento de 19% na receita e 9% no volume de produtos, alcançando 16 milhões de toneladas embarcadas.
O café, a carne bovina e os produtos do complexo sucroalcooleiro continuam sendo os principais destaques nas exportações mineiras. Contudo, a diversificação da pauta exportadora tem sido um fator decisivo para este avanço. Produtos como sementes (milho, girassol e rícino), queijos, iogurte, leite condensado, batatas preparadas, e itens exóticos como água de coco, inhame, azeitonas e cogumelos começaram a ganhar expressiva participação no mercado internacional.
Embora o crescimento das exportações do agronegócio mineiro seja um reflexo da maior eficiência produtiva, o desafio logístico permanece como um ponto crítico. A necessidade de otimizar o escoamento da produção de 16 milhões de toneladas exige melhorias na infraestrutura de transporte. O setor agropecuário enfrenta custos elevados com frete, principalmente devido a gargalos nas rodovias, ferrovias e portos, que ainda não são totalmente adequados para suportar o volume crescente de cargas.
A interligação das regiões produtoras com os portos mais estratégicos é uma questão vital. A agilidade no escoamento de produtos e a redução dos custos logísticos são fundamentais para garantir a competitividade no mercado internacional, principalmente diante do crescente volume de exportações.
A diversificação da pauta exportadora também está refletida nos mercados que compram os produtos mineiros. Em 2024, 169 países importaram produtos do agronegócio mineiro, com a China se destacando como o maior destino das exportações, totalizando R$ 24,9 bilhões (US$ 3,9 bilhões).
Em seguida, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Itália figuram entre os maiores compradores. Esses números indicam o potencial de ampliação do mercado para produtos brasileiros, especialmente quando se considera que mercados como a Indonésia, Filipinas e países da África apresentam grande potencial de crescimento para os próximos anos.
O cenário é promissor, mas o setor precisa continuar investindo em inovação e na sustentabilidade. Soluções como a utilização de bioinsumos e práticas de produção sustentável têm se destacado, contribuindo para a eficiência no campo e tornando os produtos brasileiros ainda mais competitivos internacionalmente.
Porém, o progresso logístico e a ampliação da infraestrutura de transporte, com foco no aumento da capacidade de escoamento das safras e na redução de custos, são passos essenciais para garantir que o agronegócio de Minas Gerais siga crescendo, não apenas em volume, mas também em valor.
O agronegócio mineiro está consolidado como um dos principais motores econômicos do estado, com exportações que superam os R$ 100 bilhões em 2024. A diversificação de produtos e mercados, aliada à busca por soluções logísticas mais eficientes e sustentáveis, coloca Minas Gerais em uma posição estratégica para fortalecer ainda mais seu papel no cenário global do agronegócio. Para que isso aconteça, no entanto, é crucial que investimentos em infraestrutura logística sigam acompanhando o ritmo de crescimento da produção e das exportações.
Fonte: Pensar Agro
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