Rondônia

Com apoio do Governo de Rondônia, produtor rural inaugura agroindústria de mel em Migrantenópolis

Rondônia


Assistência técnica, segurança alimentar e registro do produto incentivaram família rural na implantação da agroindústria

O primeiro passo para conquistar os sonhos é acreditar. A família Canevari, moradora do distrito de Migrantenópolis, em Novo Horizonte d’Oeste, acreditou e, nessa terça-feira (8) inaugurou a tão sonhada agroindústria de mel. O apoio veio do Governo de Rondônia e a família já sonha com novas metas.

O produtor rural Marcelo Canevari conta que quando chegou a Rondônia, em meados de 2001, a intenção era trabalhar com pimenta do reino. “Mas quando cheguei aqui, vi que a realidade era outra”.

Para a sua subsistência, começou a trabalhar com piscicultura. Quatro anos depois, após a participar de um curso de apicultura promovido pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) em Rolim de Moura, passou a se interessar pelo cultivo de abelhas.

Com aumento da demanda, o casal Canevari quer produzir dez mil toneladas em 2023

A ideia era aumentar as atividades da propriedade. “Comecei com três, cinco, 15, 30, agora estou com 170 caixas, mas com a agroindústria a intenção é aumentar ainda mais a produção”.

O mel produzido tem sido vendido na região e foi a grande procura que incentivou o produtor e sua esposa Lorraine Canevari a pensar em ampliar a produção.

A supervisora da Emater Rondônia, Aline Mikos, que tem acompanhado o processo de instalação da agroindústria, explica que, quando iniciou a atividade apícola, Marcelo já trabalhava com atividade diversificada na propriedade. “Ele trabalhava com leite, café, piscicultura e iniciou a atividade com mel a fim de aumentar a receita da propriedade”.

Com o aumento da produtividade e demanda da comercialização, a família decidiu construir um entreposto para vender o mel, mas se deparou com a necessidade de registrar o seu produto. Esse processo contou com o apoio da Emater, da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), possibilitando a inauguração da agroindústria.

Aline Mikos conta que, além dos recursos financeiros próprios para infraestrutura e aquisição de equipamentos, o produtor contou com as linhas de financiamento dos bancos oficiais.

Já, a assistência técnica para melhoria da qualidade do produto, os registros do estabelecimento e para obtenção do Selo de Inspeção Estadual (SIE), o produtor teve apoio dos técnicos do Governo do Estado, por meio da Emater, Seagri e Idaron. “Foi feito junto com o produtor todo o levantamento da documentação necessária para os registros e, para comercializar o mel dentro do Estado e obter o SIE, ele foi orientado de acordo com as normas higiênicas e sanitárias que garantem a segurança alimentar tanto do consumidor quanto da família que pode trabalhar de forma segura e com qualidade”.

Casal teve apoio do Governo de Rondônia para concretizar sonho

Hoje, a família Canevari está processando somente o mel de produção própria. Eles contam com 20 caixas na propriedade e as demais estão espalhadas pelo município, em propriedade de cafeicultura, para produção de mel com a florada do café, sendo esse seu grande diferencial.

A Região da Zona da Mata, onde está localizado o distrito de Migrantenópolis, é uma região importante para a cafeicultura do Estado. Três de seus cafeicultores brilharam entre os melhores produtores no 6º Concurso de Qualidade e Produtividade do Café de Rondônia (Concafé), Roni Hel, que conquistou a 1ª colocação; Onofre Teixeira, que ficou em 4º lugar, e Alessandra Inácio Lopes Frens, que alcançou a 6ª posição.

“As abelhas ajudam a polinizar o café na região onde estão os campeões do café e a cafeicultura está ajudando muito as abelhas”, diz satisfeito, Marcelo Canevari.

Ainda segundo o produtor, em 2021 a família produziu quatro toneladas de mel e está percebendo que a produção atual não atende a demanda do mercado. “Já estou pensando em aumentar para 400 caixas para atender aos pedidos e, para o ano que vem, já pensamos em produzir, no mínimo, dez toneladas”, explica Canevari.

Com o quilo do mel sendo vendido a R$ 35 no varejo e R$ 32 no atacado, o produtor já fala em comprar a produção de outros apicultores para atender a sua demanda.

Fonte: Governo RO

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Lei garante obrigatoriedade do Teste do Pezinho em todos os recém-nascidos em Rondônia

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Em Rondônia o teste do pezinho é oferecido pelo SUS, com cobertura nos 52 municípios do estado

Com o objetivo de garantir o cuidado e a prevenção de doenças nos nascidos no estado, o governo de Rondônia alterou e acrescentou a obrigatoriedade da realização de exames diagnósticos por meio do Teste do Pezinho em recém-nascidos, pela Lei n° 5.960, sancionada na quarta-feira (8).

Para o vice-governador em exercício, Sergio Gonçalves, a obrigatoriedade na lei fortalece a equidade no acesso ao exame, garantindo que todas as crianças, independente de sua condição socioeconômica ou local de nascimento, tenham acesso a esse direito básico. 

TESTE DO PEZINHO

Em Rondônia, o teste do pezinho é disponibilizado em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), com cobertura nas unidades de coleta presentes nos 52 municípios do estado, podendo ser realizado em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Para os recém-nascidos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIneo), há equipes qualificadas e insumos adequados para garantir a realização do exame dentro do prazo necessário.

DOENÇAS DETECTADAS

O Teste do Pezinho, também conhecido como triagem neonatal, é realizado a partir da coleta de gotas de sangue do calcanhar do bebê, entre o 3º e o 5º dia de vida. O teste permite identificar doenças, ainda nos primeiros dias de vida, o que é fundamental para iniciar tratamentos precoces e prevenir complicações graves.

No estado, as doenças que são triadas pelo exame são:

  • Fenilcetonúria (PKU)
  • Hipotireoidismo congênito
  • Doença falciforme e outras hemoglobinopatias
  • Fibrose cística
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Deficiência de biotinidase
  • Toxoplasmose congênita
  • Aminoacidopatias 

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, enfatizou que, o teste é uma ferramenta essencial de saúde pública, permitindo que os bebês, caso diagnosticados, recebam tratamento adequado logo nos primeiros dias de vida, aumentando significativamente sua qualidade de vida.

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Fonte: Governo RO

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