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Com dois de Paulinho e um de Hulk, Galo vence o Fortaleza na Arena MRV

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Pela 31º rodada do Campeonato Brasileiro, o Galo venceu o Fortaleza por 3 a 1, na noite desta quarta-feira (1), na Arena MRV. Paulinho (2x) e Hulk marcaram os gols da vitória Atleticana. Lucero descontou para o time cearense.

Com o resultado, o Galo chegou aos 52 pontos na tabela de classificação e está a sete do líder da competição.

O Atlético utilizou uma camisa especial para a partida. No mês de conscientização sobre o combate ao racismo e exaltação à cultura negra, a adidas, em parceria com a Laboratório Fantasma, lançou a quarta camisa de jogo para a temporada.

Com o escudo do clube à esquerda e o da adidas à direita, o uniforme do Atlético traz mangas com detalhes em preto. Na parte central da camisa, o patch amarelo “Da Raiz à Luta” completa o design. A camisa Excelência Negra já está disponível no site da adidas Brasil, nas lojas da marca e Lojas do Galo, tanto no modelo masculino quanto no feminino

E, por meio do Instituto Galo, e o Fortaleza Esporte Clube, através da Associação Bem Tricolor, uniram-se no nobre propósito de incremento da Responsabilidade Social no futebol brasileiro. As duas equipes tiveram, em suas camisas, um patch alusivo à causa.

JOGO

1ºT

O Galo abriu o placar aos 15 minutos, quando Rubens recebeu pela esquerda e num cruzamento perfeito, achou Paulinho que escorou para as redes.

A equipe Atleticana teve outra boa chance no chute de fora da área de Hulk.

Aos 38, Everson fez uma defesa espetacular na finalização de Thiago Galhardo. A equipe cearense empatou com Lucero, cinco minutos depois.

2ºT

Na segunda etapa, o Galo manteve o ritmo e aos 10 minutos voltou a frente do marcador. Lançamento primoroso de Zaracho, Hulk ganhou do marcador, invadiu a área e rolou para ele, Paulinho, marcar o oitavo gol dele na Arena MRV. O 15º no campeonato, vice-artilheiro da competição.

A torcida voltou a comemorar minutos depois. Em boa jogada pela direita, Saravia foi derrubado na área. Hulk bateu o pênalti com precisão e fez o terceiro do Galo.

O Super-herói Atleticano teve mais uma boa chance, quando Hulk recebeu de Paulinho e bateu para a defesa de João Ricardo.

Fonte: Esportes

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos

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Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.

O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.

A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.

De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.

Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.

Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .

Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.

Entenda

O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.

Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.

No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.

A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.

A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.

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