Brasil
Corinthians empata no finalzinho do jogo com o lanterna América
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O Corinthians lutou muito, mas conseguiu empatar em 1 a 1 contra o América-MG na noite deste domingo (22), pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Benítez marcou para o América-MG no primeiro tempo, mas Giuliano empatou no segundo tempo.
Durante o intervalo e após o término do jogo, a torcida do Corinthians protestou e ameaçou os jogadores em Itaquera.
O empate deixa o Corinthians com 33 pontos, três acima do Vasco, primeiro time dentro da zona de rebaixamento, ocupando o 15° lugar na tabela do Brasileirão.
Por outro lado, o América-MG permanece na lanterna da competição, com 19 pontos.
Na próxima quarta-feira (25), o Corinthians enfrenta o Cuiabá fora de casa, às 21h30 (horário de Brasília).
No mesmo dia, às 19h, o América-MG visita o Athletico-PR, também como visitante. Ambos os jogos são válidos pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No jogo, o Corinthians pressionou intensamente no primeiro tempo, mas não conseguiu criar muitas chances. O América-MG conseguiu controlar a partida e abriu o placar com Martinez. O Corinthians cometeu muitos erros e parecia nervoso.
No segundo tempo, mesmo com substituições, o Corinthians teve dificuldades para furar a defesa do América-MG.
O time não foi criativo e quase não ameaçou o gol adversário. O América-MG teve chances de ampliar seu placar, mas parou no goleiro Cássio.
Nos minutos finais, o Corinthians pressionou e teve algumas chances claras, mas errou nas finalizações.
No último lance do jogo, o Corinthians conseguiu o empate. Apesar da comemoração do gol, a torcida ainda protestou no final da partida.
Fonte: Esportes
Brasil
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Ministro Dias Toffoli conclui leitura de seu voto
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4) o julgamento dos processos que tratam da responsabilidade das empresas que operam as redes sociais sobre o conteúdo ilegal postado pelos usuários das plataformas.
O julgamento começou na semana passada e ainda não há placar de votação formado. Somente o ministro Dias Toffoli, relator de um dos processos, iniciou a leitura de seu voto, que deve ser finalizado na sessão de hoje. Mais dez ministros vão votar sobre a questão.
A Corte discute a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), norma que estabeleceu os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
De acordo com o artigo 19, “com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura”, as plataformas só podem ser responsabilizadas pelas postagens ilegais feitas por seus usuários se, após ordem judicial, não tomarem providências para retirar o conteúdo.
Na semana passada, representantes das redes sociais defenderam a manutenção da reponsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial, que o eventual monitoramento prévio configuraria censura.
Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli já sinalizaram que devem se manifestar a favor de balizas para obrigar as redes sociais a retirarem conteúdos ilegais de forma mais rápida.
Para Moraes, os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 demonstraram a “falência” do sistema de autorregulação das redes sociais .
Dias Toffoli afirmou que o Marco Civil da Internet deu imunidade para as plataformas digitais.
Entenda
O plenário do STF julga quatro processos que discutem a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
Na ação relatada pelo ministro Dias Toffoli, o tribunal julga a validade da regra que exige ordem judicial prévia para responsabilização dos provedores por atos ilícitos. O caso trata de um recurso do Facebook para derrubar decisão judicial que condenou a plataforma por danos morais pela criação de um perfil falso de um usuário.
No processo relatado pelo ministro Luiz Fux, o STF discute se uma empresa que hospeda um site na internet deve fiscalizar conteúdos ofensivos e retirá-los do ar sem intervenção judicial. O recurso foi protocolado pelo Google.
A ação relatada por Edson Fachin discute a legalidade do bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp por decisões judiciais e chegou à Corte por meio de um processo movido por partidos políticos.
A quarta ação analisada trata da suspensão do funcionamento de aplicativos diante do descumprimento de decisões judiciais que determinam a quebra do sigilo em investigações criminais.
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