Agronegócio

Cuiabá sedia hoje o Fórum Internacional de Agropecuária (Fiap)

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Cuiabá está sediando nesta segunda-feira (09.09) o Fórum Internacional de Agropecuária (Fiap), evento que integra as atividades do G20 Agro. O encontro reúne algumas das maiores referências do agronegócio brasileiro e mundial para discussões aprofundadas sobre o futuro do setor, em um momento em que o Brasil reforça seu papel como potência global na produção de alimentos.

Com autoridades de peso, como Tirso Meirelles, presidente do Sistema Faesp/Senar-SP e vice-presidente do Sebrae-SP, Daniel Carrara, diretor-geral do Senar, e Vilmondes Tomian, presidente da Famato e anfitrião do evento, entre muitas outras autoridades, o Fiap é um espaço de intenso diálogo entre especialistas, produtores e representantes governamentais.

Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA), destacou a importância do Fórum Internacional de Agropecuária (FIAP) para o setor: “Este é um momento crucial para o agronegócio brasileiro, onde podemos mostrar ao mundo nossa capacidade de inovação e sustentabilidade. O Brasil já provou que é um dos principais fornecedores de alimentos do planeta, mas agora o foco é continuar avançando em tecnologias que garantam a segurança alimentar global”.

Ele ainda ressaltou o papel estratégico do Brasil nas discussões do G20 Agro: “O FIAP nos coloca em um cenário internacional de destaque, com a oportunidade de discutir, ao lado de grandes potências, os rumos da produção agropecuária. Nosso objetivo aqui é fortalecer alianças e assegurar que o Brasil continue sendo um líder no fornecimento de alimentos de forma eficiente e sustentável”.

Realizado no Cenarium Rural, o fórum também busca discutir as expectativas dos países do G20 quanto à segurança alimentar e energética. Além disso, o setor privado brasileiro terá a chance de apresentar suas recomendações antes do encontro oficial do G20 Agro, que ocorrerá de 10 a 13 de setembro na Chapada dos Guimarães.

Fonte: Pensar Agro

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Exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024

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As exportações da Bahia totalizaram R$ 72,14 bilhões em 2024, um crescimento de 3,6% em relação ao ano anterior, mesmo diante de desafios globais, como a desaceleração da economia chinesa e a instabilidade nos preços das commodities. A agropecuária desempenhou papel essencial nesse resultado, contribuindo com R$ 28,42 bilhões, um aumento de 3%, mesmo com uma redução de 6,3% na produção física de grãos.

A soja e seus derivados mantiveram a liderança nas exportações agropecuárias, somando R$ 18,28 bilhões, o que representa 64,3% das vendas do setor. Apesar de uma queda de 4,2% em comparação a 2023, causada por oscilações no mercado e na demanda externa, outros produtos, como cacau, café e frutas, sustentaram o crescimento do segmento.

A China continuou como principal destino das exportações baianas, com compras de R$ 20,68 bilhões, uma alta de 4,1% em relação ao ano anterior. No total, as vendas para o bloco asiático atingiram R$ 33,88 bilhões, representando 47% das exportações do estado. Um destaque foi o aumento significativo das vendas para a Espanha, que cresceram 214,1%, totalizando R$ 3,50 bilhões, com uma pauta diversificada que incluiu soja, minério de cobre e produtos agropecuários.

A Bahia manteve sua posição como maior exportadora do Nordeste, sendo responsável por 47,2% das vendas externas da região. Esse desempenho reflete a força do agronegócio, aliada ao crescimento da indústria de transformação e da mineração, que também contribuíram para os resultados positivos.

As importações do estado, no entanto, registraram crescimento expressivo, alcançando R$ 65,69 bilhões, um aumento de 25,4% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelas compras de combustíveis, que subiram 86% no ano, refletindo a alta demanda interna.

Para 2025, as perspectivas são otimistas. A previsão de uma safra agrícola maior que a de 2024 indica um potencial de crescimento nas exportações agropecuárias. Entretanto, fatores como a volatilidade cambial, as tensões comerciais entre China e Estados Unidos e as condições climáticas globais permanecem como desafios a serem acompanhados de perto.

O desempenho baiano reafirma a relevância do agronegócio como motor da economia regional e nacional, destacando-se como exemplo de inovação e resiliência em tempos de incertezas no cenário global.

Fonte: Pensar Agro

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