Porto Velho
DIA DO BIBLIOTECÁRIO – Servidora de biblioteca municipal de Porto Velho se destaca pelo amor aos livros
Porto Velho
Prefeitura adaptou espaço de leitura para era digital
O bibliotecário exerce uma função muito importante no âmbito da educação e da cultura. É o profissional que auxilia as pessoas na utilização da biblioteca como espaço de estudo, pesquisa ou leitura. Entre outras atribuições, o bibliotecário facilita o contato das pessoas com informações.
No Brasil, o Dia do Bibliotecário foi instituído em 1980, por meio de um decreto, sendo comemorado, anualmente, no dia 12 de março, em homenagem ao nascimento de Manuel Bastos Tigre, poeta, engenheiro, escritor e bibliotecário por vocação, que nasceu em 1882.
Aline Vitaliano Leal trabalha na Biblioteca Municipal Viveiro das Letras, localizada na zona Sul de Porto Velho. Solícita, ela conta que sempre teve vocação para o ensino, tanto que sua primeira formação acadêmica foi em biologia, pela Universidade Federal de Rondônia (Unir) e logo em seguida foi para sala de aula. Fascinada por livros, não demorou muito para voltar a estudar, formando-se, desta vez, em biblioteconomia, também pela Unir.
Ansiosa para colocar os novos conhecimentos em prática, passou em um concurso da Prefeitura de Porto Velho e foi chamada para trabalhar na Biblioteca Viveiro das Letras em meio a um grande desafio.
“Tomei posse no dia 31 de janeiro de 2020, mas em março veio a pandemia e tivemos que suspender temporariamente o atendimento presencial e toda biblioteca foi para o meio digital. Esse foi o grande desafio, levar os serviços da biblioteca para o meio digital e incentivar as pessoas a usarem a tecnologia”, explica.
Ela acrescenta que “foi forjada na pandemia” e agora a equipe trabalha de forma híbrida, com atendimento presencial e digital.
FUNÇÃO
Aline fala com orgulho de sua profissão e diz que a principal função do bibliotecário é trabalhar com a informação e o conhecimento. “Essas duas coisas vão estar em vários suportes e um deles é o livro, mas também está em várias plataformas digitais. Nossa função é fazer essa ponte entre uma informação verdadeira e a população, com uma linguagem mais acessível, seja de modo físico ou digital”, comentou.
DESAFIOS
Com a chegada do meio digital, Aline conta que um dos maiores desafios da categoria para manter o bom e velho hábito da leitura é fazer com que a população se conscientize e tenha uma nova postura frente às novas tecnologias, já que muitos leitores ainda são resistentes aos novos métodos.
“A gente precisa entender que um leitor não é formado apenas com o código escrito. A gente tem que entender e fazer interpretações de imagens e de várias outras coisas que estão por trás de uma leitura. O meio digital veio para nos ajudar, nos aliar e o maior desafio é o bibliotecário, junto com a população, fazer cursos, oficinas, capacitar essa população e esses usuários sobre como utilizar da melhor forma possível a tecnologia a seu favor”, comentou.
Na percepção da bibliotecária, a tecnologia não veio para destruir o livro físico ou ocupar o espaço deste, mas para complementar. “Nesse contexto, a biblioteca hoje tem que ser híbrida e tem que se adequar ao mundo digital. Tem como eles coexistirem em harmonia”, disse.
BOA LEITURA
A sugestão de Aline para que se faça uma boa leitura é começar pelo gênero de literatura que mais gosta. “Muitas pessoas têm a visão de que a leitura é enfadonha, porque se está lendo por obrigação ou fazendo apenas uma leitura técnica. Todas elas são importantes, mas a gente precisa começar pelo que dá prazer e depois vai passando para outros gêneros”, explica.
Outra dica importante é tentar ler esses gêneros em outros suportes, não somente o livro físico.
LEITOR
Frequentador assíduo da Biblioteca Viveiro das Letras desde 2019, quando passou a morar na zona Sul de Porto Velho, o estudante Lucas Daniel Freire, 21 anos, enaltece a organização do local, o atendimento e os avanços alcançados com aquisição de novos computadores e nova rede de internet.
Foi nesse local que Daniel se preparou para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar direito na Unir. “Não tenho do que reclamar. Desde 2019 eu vejo uma evolução aqui”, destacou.
Para a titular da Secretaria Municiapal de Educação (Semed), Gláucia Negreiros, o bibliotecário é essencial na busca por informações nas bibliotecas municipais e um grande centivador da leitura.
“Temos ótimos profissionais trabalhando em prol da leitura e são eles que dão asas para o leitor viajar nesse fascinante mundo das palavras, poesias e contos que a literatura oferece. Por isso, nesta data tão especial, parabenizamos a todos os bibliotecários e bibliotecárias que servem a população de Porto Velho”, afirma.
Texto: Augusto Soares
Foto: Saul Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Porto Velho
INCLUSÃO SOCIAL Com o tema “De Olho na Inclusão”, Biblioteca Francisco Meirelles inicia programação em alusão ao Dia do Deficiente Visual
Em parceria com a Asdrevon, programação promove palestras e oficinas, de 9 a 13 de dezembro
Com o tema “De olho na Inclusão 2024” e fazendo parte das comemorações alusivas ao Dia do Deficiente Visual, celebrado anualmente dia 13 de dezembro, a Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em parceria com a Associação dos Deficientes Visuais do Estado de Rondônia (Asdevron), realiza de 9 a 13 deste mês, uma semana inteira de programação para discutir a importância da inclusão dos portadores de deficiências na sociedade. O evento acontece durante toda a semana, das 8h às 12h e, pela tarde, das 14h às 18h, na Sala de Braile da biblioteca.
Com o objetivo de trocar ideias e opiniões e discutir meios de combater o preconceito e a discriminação, a programação tem por missão fortalecer a inclusão social de todos os tipos de portadores de deficiências visuais para que se sintam respeitados, inseridos na sociedade e, acima de tudo, valorizados.
O projeto conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RO/AC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Como parte das atividades, a programação inclui palestra motivacional ministrada pela professora doutora Silvânia Gregório, da Seduc, e mais 20 oficinas que abordarão temas como: Tecnologia Assistiva Responsável; Leitura e Escrita Braile Responsável; Introdução às Técnicas de Uso do Soroban; Tecnologia Assistiva e Orientação e Mobilidade.
A programação tem sua abertura oficial na manhã desta segunda-feira (9), com a palestra motivacional da professora e doutora Silvânia Gregório que reforça que é de grande valia que a semana de programação se estenda também à classe empresarial para que possam ter uma visão mais inclusiva, oportunizando maiores inserções no mercado de trabalho.
“Os entes e portadores de deficiência, se organizaram para que possam se fortalecer através de políticas públicas que venham favorecer essa classe de pessoas, que as vezes sofrem tantos preconceitos e para que toda a cidade reforce a questão da autoestima, autoimagem, tanto delas quanto à sociedade. Também é essencial que essa programação se estenda à classe empresarial para que possam dar mais oportunidade no mercado de trabalho para essa classe. Então, essa semana de programação intensa aqui na Biblioteca Francisco Meirelles, é como se fosse uma provocação para que a sociedade possa olhar para eles de uma forma mais humanizada possível”, reforça.
“A importância maior dessa programação vasta de atividades, é podermos celebrar o Dia do Deficiente Visual, comemorado no dia 13 agora, para que possamos trabalhar a conscientização com o deficiente visual, para que ele possa lutar, se motivar e para que ele não desanime perante a tantas dificuldades encontradas. O intuito dessa programação é trabalharmos a inclusão social, porque na verdade, o deficiente não tem muito o que comemorar nessa data, mas é importante que ele possa abrir caminhos para conseguir viver, se inserir no mercado de trabalho e que não desista de lutar sempre, destacou a servidora Sebastiana da Silva, que também é portadora de deficiência visual, há nove anos.
O presidente da Asdevron, José Aldair, disse que o evento, em alusão ao Dia do Deficiente, é de extrema importância para toda a sociedade. “Esse evento que estamos promovendo é de grande relevância não somente para o deficiente visual, mas para toda a sociedade em geral, que terão a oportunidade de conhecer mais a fundo a leitura e escrita em braile e tecnologia assistiva”.
Para o diretor da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, Carlos Augusto, as atividades em alusão à data são de extrema importância social, uma vez que reforçam as discussões da relevância social da Semana Nacional do Deficiente Visual, instituída no dia 13 de dezembro de 1961. De acordo ainda com o diretor, todos os anos, essas ações são desenvolvidas em parceria com a Asdevron.
“De 9 a 13 temos uma programação extensa. Hoje iniciaremos com as oficinas. O objetivo dessa programação é podermos proporcionar uma oportunidade de aprendizado e de autonomia. Além disso, é importante destacar que o evento não é apenas voltado para os deficientes visuais, mas se estende para seus familiares, para que possa facilitar o modo como interagem com eles”, finalizou.
Para quem desejar participar da semana de programação, as inscrições serão feitas presencialmente na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, situada à rua Dom Pedro II, 826. O atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h (não fecha para o almoço).
Texto: Daniela Castelo Branco
Foto: Felipe Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Fonte: Prefeitura de Porto Velho – RO
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