Política

#DIREITOS: Projeto de Lei que cria documento de identificação para autistas é aprovado

Política

O registro possibilitará que o Estado identifique o número de pessoas que se encaixam no espectro

Com a intenção de facilitar a identificação da pessoa autista e assegurar seus direitos, o deputado Léo Moraes (Podemos) apresentou e teve aprovado o Projeto de Lei nº 886/18 que “institui a Carteira de Identificação do Autista (CIA) em Rondônia”.

 

Em sua justificativa, o parlamentar explica que toda pessoa portadora de Transtorno de Espectro Autista (TEA) é legalmente considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos, com direito à assistência social. “Com a carteira eles terão seus direitos assegurados e ainda um atendimento preferencial”, diz.

 

A carteira será emitida pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAs), devidamente numerada, de modo a possibilitar a contagem dos portadores do TEA no Estado de Rondônia. Os CRAs serão responsáveis pela administração da política das CIAs; adequar sua plataforma de serviços à expedição das CIAs; realizar procedimentos inerentes à execução orçamentária e financeira das CIAs.

 

De acordo com o texto do projeto, a carteira será expedida sem qualquer custo, por meio de requerimento devidamente preenchido e assinado pelo interessado ou por seu representante legal, acompanhado de relatório médico, documentos pessoais, bem como dos de seus pais ou responsáveis legais e terá validade de cinco anos, devendo ser revalidada com o mesmo número,

 

Segundo Léo, a proposição vai ao encontro dos anseios das pessoas que são constantemente submetidas a constrangimentos por serem autistas. “Nem toda deficiência é visível, por essa razão entendemos que a carteira vem como forma de evitar tais constrangimentos assim como sua identificação. Com a CIA em mãos, o autista conseguirá realizar seus atendimentos diminuindo a burocracia. Os benefícios vão além de manter os direitos dos autistas reservados, pois será uma ferramenta utilizada na localização da família caso algum se perca”, diz.

 

 

Dois milhões

 

Uma pesquisa divulgada em 2017 pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, afirmou que houve aumento do número de casos de TEA em todo o mundo. Antes, a estimativa era de um caso a cada 500 crianças, mas passou de um para cada cem. Nesta proporção, o Brasil teria, aproximadamente, dois milhões de pessoas autistas.

 

A pesquisa Retratos do Autismo no Brasil, publicada em 2013 pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e disponível no site da Associação Brasileira de Autismo (Abras), estimou que no país havia mais de R$ 1,1 milhão de pessoas com TEA. Com base no Censo de 2010, o estudo revelou que a região Sudeste era a que possuía maior público, cerca de 500 mil. Em seguida estava o Nordeste, com quase 330 mil, e o Sul com, aproximadamente, 170 mil. No Norte e no Centro Oeste, o número de pessoa com TEA não chegava a cem mil.

COMENTE ABAIXO:

Propaganda

Polícia

PF descapitaliza cerca de R$ 1 bilhão de organização criminosa

Publicados

em

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM)
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08 (1).jpeg

Na manhã desta segunda-feira, 9/12, Dia Internacional Contra a Corrupção, a Polícia Federal deflagrou a Operação Expurgare, com ações simultâneas nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia. A Operação Expurgare é uma continuação da Operação Greenwashing.

Nesta 3ª fase das investigações, constatou-se que a organização criminosa contava com a participação de servidores ocupantes de cargos estratégicos e de direção do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Esses servidores utilizavam suas posições para facilitar práticas ilegais, como a emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e autorizações irregulares para desmatamento.

Os envolvidos já haviam sido indiciados em 2019 durante a Operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Nesta etapa, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisões preventivas, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Manaus/AM, como parte das estratégias para desmantelar o esquema criminoso.

A Operação Greenwashing já havia revelado um esquema de fraudes fundiárias que se estendeu por mais de uma década e foi iniciado em Lábrea/AM, envolvendo a duplicação e falsificação de títulos de propriedade. Essas fraudes resultaram na apropriação ilegal de cerca de 538 mil hectares de terras públicas.

Entre 2016 e 2018, a organização criminosa expandiu suas atividades ilícitas, reutilizando títulos de propriedade e inserindo dados falsos no Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF), com a colaboração de servidores públicos e responsáveis técnicos. Nos últimos três anos, uma nova expansão das atividades ilícitas do grupo ocorreu na região de Apuí/AM e Nova Aripuanã/AM.

Por meio das medidas já implementadas, foi possível desarticular financeiramente a organização criminosa, que resultou na descapitalização de quase R$ 1 bilhão. A Polícia Federal reforça que operações como a Expurgare são fundamentais para combater a corrupção, proteger o meio ambiente e responsabilizar os envolvidos em atividades ilícitas.

Denúncias anônimas sobre os crimes em investigação podem ser encaminhadas por meio do canal https://forms.office.com/r/UBmPaNbDxM. A PF garante o sigilo absoluto e a proteção da identidade do denunciante.

WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.18.jpeg
WhatsApp Image 2024-12-09 at 09.50.08.jpeg

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍCIA

RONDÔNIA

PORTO VELHO

POLÍTICA RO

MAIS LIDAS DA SEMANA